Os desenvolvedores por trás de Diablo II: Resurrected disseram que os consumidores devem “fazer o que acham que é certo”, ao considerar a compra do jogo.
Diablo II: Resurrected, que será lançado em 23 de setembro, é o primeiro jogo da Activision Blizzard desde que o Estado da Califórnia abriu um processo contra a Activision Blizzard no final de julho, acusando-a de não lidar com as queixas de assédio sexual e discriminação.
O remake está sendo desenvolvido pelo estúdio Vicarious Visions da Blizzard, uma desenvolvedora com sede em Nova York que não estava implicada no processo.
No entanto, falando com o site Axios (via VGC), o diretor de design do estúdio, Rob Gallerani, disse que as alegações ainda o levaram a revisar seus processos e perguntar a seus próprios funcionários como poderia melhorar sua cultura de trabalho.
“Foi definitivamente muito preocupante ouvir esse tipo de coisa”, disse ele sobre as alegações de má conduta. “E nós realmente queríamos apoiar nossos colegas e nossos colegas de trabalho. “Ouvimos muitas coisas realmente positivas [em nossa revisão interna], mas eu não acho que nunca conseguiremos ignorar isso. Sempre precisamos continuar perguntando”.
A polêmica também levou o desenvolvedor a verificar o conteúdo original de Diablo II em busca de referências que pudessem ser consideradas problemáticas, mas Gallerani disse que não encontrou nada.
Gallerani, porém, disse que as mudanças no remake Diablo II: Resurrected incluem um redesign para a Amazona. Ele disse que sua reformulação tinha como objetivo principal fazer com que todos os personagens parecessem mais como guerreiros, em vez de pessoas que “saíram de uma boate”.