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Análise – Just Cause 4

Just Cause 4 segue a linha de “jogos sem história, mas que você joga pela zoeira”.  Como nos anteriores, você é o sarcástico Rico Rodriguez, um agente/espião/mercenário etc munido de seu gancho, que precisa dar um jeito no mal (a milícia da Black Hand, de seu pai), num país chamado Solis, situado na América do Sul. Você encontra uma vegetação variada, favelas coloridas e construções abandonadas a céu aberto entre montanhas, enquanto faz coisas radicais, como atravessar desfiladeiros de paraquedas, wingsuit, pula pula, ou em um carrinho de brinquedo. Tem como levar a sério? Deixo você responder.

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O jogo possui alguns easter eggs, distribuídos no enorme mapa, como:

  • Uma localização no mapa com centro de análise de Velociraptores, como de Jurassic Park;
  • Um prédio com o efeito do clipe Take On Me (a-ha);

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Até esta análise ser feita, foi descoberta uma viagem à Lua, escondida dentro de uma passagem secreta numa montanha que atira meteoros.

Mas não é só de easter egg que se faz um jogo. Como é de mundo aberto, seguindo as missões você desbloqueia áreas do mapa em busca do seu objetivo. Com um mapa grande e variado, é possível encontrar todo tipo de atividade: urbana e rural, florestas, cidades, paraísos submersos, construções antigas isoladas e montanhas cheias de segredos. Porém, mais uma vez a história é fraca e somente com toda a diversão de veículos coloridos e armas diferentonas que dá vontade de continuar jogando. O motion blur também afetou diversos players e a Avalanche Studios prometeu uma atualização para corrigir. Poderia ter feito isso antes de lançar o jogo? Sim, ainda mais por ser um problema recorrente.

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Os objetos têm um pop up alto (somem e desaparecem facilmente com distanciamento diferente), personagens quebram as texturas, tudo que tem um movimento acaba gerando algum tipo de falha se olhar com atenção. É notável a melhora no desempenho em relação ao antecessor, mas poderia ter recebido um polimento mais detalhado, pois é muito fácil ficar preso em algum lugar, ou atirar à toa em coisas normalmente “acertáveis”, além de presenciar falhas na mesclagem de objetos. Os trailers são facilmente mais atrativos que a jogabilidade em si, o que desanima o gameplay. Notei também uma instabilidade da resolução, que reduz de 1080p em determinadas situações.

Mas vamos falar de coisas boas também: o clima. Agora Rico está a mercê das condições climáticas. Claro, não são mais fenômenos naturais, são situações controladas pela máxima do jogo, a Black Hand, mas já vale a experiência. Tornados, tempestades de areia e neve, atrapalhando suas missões e descobertas. Essa novidade traz ainda mais detalhes para todo o mapa extenso.

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Agora é possível pilotar veículos ainda mais variados, no melhor estilo GTA. Para atravessar o mapa, ou ouvir rádio, a Avalanche incrementou as possibilidades, tornando as viagens e corridas mais interativas. Explosões de grande porte também tiveram um cuidado especial, e não desafiam tanto as leis da física quanto Just Cause 3.

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Veredito

A Avalanche Studios trouxe novidades, como a enorme quantidade de easter eggs e condição climática, tornando Just Cause 4 divertido. No entanto, é cheio de problemas de mobilidade e texturas que não conversam entre si. Sem falar na história e missões extremamente repetitivas, que deixam o jogo interessante apenas por ter um mapa extenso e rico em brincadeiras.

Jogo analisado com código fornecido pela Square Enix.

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Veredito

65

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Veredict

Avalanche Studios has brought novelties, such as the huge amount of easter eggs and weather conditions, making the game fun, but it’s full of mobility issues, and textures that don’t match. Not to mention the story and extremely repetitive missions, that make the game interesting just by having an extensive map and abundant jokes.