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Lost Sphear

Nostalgia é um sentimento que faz com que lembranças boas sejam associadas à saudade e um desejo de reviver aquele momento. Nos mundo dos videogames, é comum que jogos dos dias de hoje tragam esse tipo de sensação ao jogador. Para isso, alguns deles deixam de lado gráficos maravilhosos, vídeos em computação gráfica, etc., e investem no que o jogador busca em jogos antigos, boa jogabilidade e história interessante. Esse é o caso de Lost Sphear, segundo jogo da Tokyo RPG Factory, responsável por I Am Setsuna, que acerta em cheio em trazer esse sentimento nostálgico ao jogador.

Em Lost Sphear, você está na pele de Kanata, que acorda de um sonho que há muito tempo o assombra. Ao partir para sua aventura, ele vê que seu vilarejo e parte do mundo ao seu redor acabarem se transformando em uma espécie de nuvem branca. Em seguida, em um novo sonho, ele descobre que possui a habilidade de trazer as coisas de volta ao seu estado normal através das memórias daquele lugar.

Tais memórias podem ser adquiridas por meio de conversas com pessoas ou até mesmo encontrando algum objeto que tenha certa ligação com aquilo que Kanata busca trazer de volta. Com ajuda de personagens que serão encontrados ao longo da jornada, Kanata resolve trazer todos esses lugares de volta à vida.

Durante a jornada, o jogador pode acabar perdido, sem saber em que direção seguir. São os amigos de Kanata que o ajudam a encontrar o caminho certo. Ao pressionar o L1, uma caixa de diálogo aparece e podemos ver as ideias e planos que se passam na mente dos companheiros de Kanata. Nesse momento, eles demonstram o próximo local a ser explorado ou o que ser procurado.

Vale ressaltar aqui o trabalho desenvolvido em torno da personalidade dos personagens do jogo. Locke é o mais brincalhão do grupo, Van é frio e calculista, enquanto que Lumina é a cabeça pensante da operação. Vale a pena gastar alguns minutos lendo os diálogos para aprender cada vez mais sobre eles e entrar cada vez mais na atmosfera do mundo. Entretanto, a falta de uma tradução para língua portuguesa pode tornar isso um pouco complicado.

Se a ideia de Lost Sphear é trabalhar a nostalgia no jogador, pode-se dizer que deu muito certo. O jogo traz de volta o estilo dos jogos de RPG dos anos 90. A visão isométrica simples do jogo, porém cheia de detalhes, leva os jogadores a uma viagem no tempo. Ao entrar em certos locais, apenas o caminho a ser trilhado é mostrado, enquanto que o resto da tela é tomado pelo preto no melhor estilo dos jogos da geração 16 bits, em que muita informação na tela não era possível em função da capacidade dos processadores na época.

Embora a premissa seja a de um RPG antigo, os personagens têm uma animação excelente, combinados com ótimos efeitos, principalmente durante os combates. Ao utilizar algum ataque especial, a movimentação é fluida, beirando a perfeição, sem demora alguma no tempo de resposta ou queda de quadros, por exemplo. Ao utilizar algum tipo de magia, é possível ver a atenção dada aos efeitos da mesma. Além de bem desenhadas, elas apresentam um colorido impecável.

A trilha sonora também contribui para essa imersão à nostalgia. Se o jogador fechar os olhos, vai ter a impressão de ter ligado o seu Super Nintendo. Aqui, então, acontece um misto de piano em sua grande totalidade com efeitos sonoros típicos daquele momento.

As batalhas em Lost Sphear servem de complemento para que os jogadores apreciem ainda mais o jogo. O sistema é de turnos, fazendo com que cada personagem tenha a sua vez de participar da ação. Além de ataque, itens e magia, os personagens ainda terão a ajuda de uma armadura chamada Vulcosuit. Com ela, eles terão ataques mais fortes e uma possibilidade de ataque em conjunto entre eles.

O combate traz uma novidade excelente, a possibilidade de mover o personagem no campo de batalha. Quando o personagem estiver pronto para participar da ação, o jogador poderá colocá-lo de forma estratégica no cenário de combate, possibilitando um ataque que causará danos em mais de um inimigo ou escapar de ataque específico.

O jogo ainda utiliza em seus combates o Momentum. Ele nada mais é que uma barra de energia que se assemelha ao famoso Limit Break. Cada vez que a barra ficar completamente cheia, o personagem ganhará um Momentum, podendo ter no máximo três. Além de adicionar dano extra ao ataque, ainda há a possibilidade de se conseguir um “Momemtun Kill” que poderá presentear o jogador com mais itens no final da batalha.

Em Lost Sphear, Kanata e seus companheiros irão encontrar e/ou comprar armas e armaduras cada vez melhores. Caso o jogador fique sem Gil (dinheiro do jogo), ou tenha certa dificuldade de achar tais equipamentos, a alternativa é melhorar o equipamento que já possui utilizando Spritnite.

Para adquiri-los, o jogador deve encontrar memorias espalhadas pelo mundo e transformá-las nessas pedras mágicas. Ao adicioná-las ao seu arsenal, elas podem tanto aumentar a chance de dano crítico como também aumentar a defesa de alguma armadura.

Também é possível criar torres pelo mapa chamadas de Artefatos. Cada uma delas irá ajudar os personagens de alguma forma específica, desde velocidade para carregar a barra de Momentum até novas magias e habilidades para o Vulcosuit.

Veredito

Lost Sphear é um presente para os amantes dos clássicos RPGs dos anos 90. Gráficos simples, jogabilidade conhecida, mas ao mesmo tempo com algumas novidades, uma história que faz com que o jogador tente descobrir o que acontecerá a seguir e personagens com características bem distintas fazem com que Lost Sphear deva ser jogado em 2018.

Jogo analisado com código fornecido pela desenvolvedora.


 

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90

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Lost Sphear is a gift to the 90’s RPG lovers. Simple graphics, well-known gameplay mechanics, but with some novelties at the same time, a story that makes the player eager to find out what is going to happen next and characters with really distinct characteristics make Lost Sphear a game to be played in 2018.


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