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Análise – RAD

Algo que se tornou bastante comum nos últimos anos é a tentativa de filmes ou séries de TV em resgatar a cultura da década de 80. Podemos observar o crescimento desse movimento através de obras recentes como Stranger Things, IT: A Coisa ou Black Mirror: Bandersnatch, que conquistaram uma grande parcela de público graças à sua proposta e ambientação. Foi seguindo essa linha de raciocínio que RAD, um jogo roguelike em 3D, idealizado pela Double Fine Productions, chegou ao mercado.

RAD se passa em um mundo onde a humanidade luta por sua sobrevivência após enfrentar não apenas um, mas dois apocalipses nucleares, que mudaram completamente  a fauna e a flora do planeta. Próximo de seu fim, um dos últimos povoados que ainda restam decide fazer uma jogada arriscada: enviar adolescentes  para as ruínas radioativas do mundo em busca de novas fontes de poder para, assim, serem capazes de restaurar novamente a civilização.

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O enredo, assim como os jogos da série Souls, tem elementos interpretativos e procura entregar mais perguntas do que respostas ao jogador. Esse tipo de abordagem não é necessariamente um problema, afinal títulos como Hollow Knight ou Nioh, possuem diversos elementos in-game, como equipamentos, habilidades, personagens ou até o próprio cenário, que funcionam como artifícios para contar ou complementar a narrativa. Em RAD quase não existem tais elementos e o máximo que o jogador pode fazer para saber mais sobre o mundo é ir em busca de textos, espalhados através dos estágios aleatoriamente, que revelam pequenos detalhes sobre o passado do planeta.

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Veredito

RAD é um título divertido, porém a falta de polimento em vários aspectos é evidente, o que acaba tornando o jogo extremamente repetitivo e entediante na maior parte do tempo. Apesar disso, é uma excelente pedida para aqueles que procuram um bom desafio e que são fãs da cultura oitentista.

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