Rumor: mais detalhes dos rumores de Silent Hill; Death Stranding considerado um fracasso comercial

Death Stranding

No final da semana passada, um surpreendente rumor em relação ao futuro da série de Silent Hill foi revelado. Segundo fontes do site Rely on Horror e corroboradas pelo usuário do ResetEra Dusk Golem, duas fontes confiáveis e com um histórico de acertos, a Sony estaria responsável pelo desenvolvimento de dois jogos de Silent Hill, o primeiro um “soft reboot” da franquia e o outro um revival do cancelado Silent Hills.

Agora, o próprio Dusk Golem revelou ainda mais detalhes sobre os motivos por trás do acordo entre a Konami e a Sony em uma thread no próprio ResetEra discutindo os rumores. Segundo o Dusk Golem, nenhuma dessas informações são algo que ele pode verificar pessoalmente, mas são informações que ele ouviu e tentou descrever da forma mais precisa possível.

Segundo ele, Death Stranding foi um flop comercial, tendo vendido bem inicialmente, mas estando com mais de 3 milhões de unidades produzidas e encalhadas nas lojas, com as vendas tendo caído consideravelmente e estando bem abaixo das expectativas de todos os envolvidos.

Além disso, Death Stranding supostamente era pra ter sido um jogo bem diferente, muito mais sombrio e de horror, mas cerca de um ano e meio antes do lançamento o desenvolvimento sofreu um leve reboot. A Sony e o Kojima teriam tido alguns desentendimentos, o que levou o jogo a não acabar sendo um jogo de PS5 e recebendo uma janela de lançamento mais curta, mesmo após esse reboot.

Além disso, outros estúdios na Sony Worldwide Studios teriam ficado chateados com a quantidade de dinheiro que o Kojima estava recebendo. Segundo o Dusk Golem, existe muito mais por trás do jogo, mas nada de relevante além do que ele revelou.

Em paralelo, a Sony e a Konami chegaram a um acordo quando a Konami estava procurando desenvolvedores para Silent Hill, o que teria ocorrido porque Keiichiro Toyama, diretor e escritor do Silent Hill original de 1999 que se juntou ao SCE Japan Studio, onde ele foi diretor das séries Siren e Gravity Rush, estava interessado em trabalhar novamente em um jogo de terror, mas por a Sony considerar a Ip de Siren algo mais de nicho, o orçamento seria menor.

Por uma série de fatores e coincidências que o Dusk Golem não tem muitos detalhes sobre, a Sony acabou decidindo se esforçar para trabalhar com a Konami e permitir ao Toyama trabalhar em seu jogo de terror, mas algo com maior reconhecimento do que Siren, o que acabou sendo Silent Hill, a origem da fama do diretor.

Além disso, a Sony parece ter tido a ideia de que se Death Stranding foi uma “derrota” para eles, permitir ao Kojima finalmente trabalhar no jogo de terror que ele tanto quer fazer, eles poderiam ter a ajuda da Konami para bancar a conta dos jogos do Kojima e do Toyama (já que a Konami iria ajudar a financiar o jogo de qualquer forma).

A Kojima Productions estaria com o seu orgulho um pouco ferido por Death Stranding não ter vendido tão bem, então eles estariam querendo provar a sua qualidade ainda mais. A Sony não teria problema com isso, mas eles querem fazer um jogo sem o orçamento inchado de DS, uma vez que eles acreditam que um jogo de terror ou até mesmo Silent Hill enquanto marca já teriam reconhecimento e hype prévios e ter esse nome atrelado traria um retorno financeiro maior e um título de peso para a plataforma.

A ideia do Kojima fazendo um título de terror e, especificamente, fazendo Silent Hills teria muito hype por trás, e o Toyama com os membros do Team Silent retornando para fazer um novo Silent Hill também teria hype, o que permitiu que a Sony e a Konami fechassem um acordo que fosse satisfatório e benéfico para ambas as partes.

Por fim, circulou um rumor no final de Semana, com origem no 4chan, que a Sony estaria tentando adquirir as IPs de Silent Hill, Castlevania e Metal Geaer da Konami como parte desse acordo. O Dusk Golem negou em sua conta no Twitter que ele seja verdade, dizendo que “pode dizer competentemente que a Konami NÃO vendeu a IP de Silent Hill para a Sony”.