O embargo de Mortal Kombat 11 terminou hoje, 22 de abril, às 9h da manhã. Dito isso, planejávamos soltar a nossa análise completa nessa data, mas decidimos segurar um pouco.
O motivo disso é o online. Mortal Kombat 11, ao contrário dos outros jogos, possui muitas funcionalidades atreladas ao online. Além dos modos básicos, como partidas ranked, casuais e nas salas, a própria Krypt e o modo Torres do Tempo exigem que você esteja conectado ao servidor.
Estamos com o jogo desde a última quinta-feira. Nesse meio tempo, pude jogar o seguinte:
- Finalizei o modo história;
- Finalizei o Arcade com todos os personagens;
- Joguei mais de 500 lutas no Versus local com amigos;
- Joguei mais de 3 horas na Krypt.
Dito isso, o online estava relativamente deserto. Encontrei apenas duas pessoas e ambas foram com uma conexão mais ou menos (provavelmente estrangeiros). Não quero soltar o veredito final sem poder jogar a parte online direito.
Por conta disso, nossa análise vai ao ar no próximo fim de semana. Falaremos sobre tudo do jogo na ocasião. Abaixo comento um pouco como funciona a Krypt e o modo história, que são dois modos que estavam nas sombras até hoje. Caso queira saber mais do game, recomendo que leia o nosso especial com tudo o que você precisa saber de Mortal Kombat 11.
História
A história de Mortal Kombat 11 é interessante e prenderá o fã até o final. Porém, apesar do arco final ter sido algo inesperado, o desfecho foi muito “grosso”, ou seja, a história termina e o jogador fica com uma cara de “tá, e agora? Só vou saber no próximo jogo?”. Sim, só no MK 12.
Em relação ao gameplay, o modo é exatamente nos mesmos moldes dos outros jogos da NetherRealm Studios: cada capítulo você controla um personagem (em alguns casos, há dois e você escolhe com qual quer jogar, mas o desfecho ainda é o mesmo).
Krypt
A Krypt é uma seção que realmente me impressionou. A NetherRealm Studios recriou o universo do Mortal Kombat 1 em 3D, basicamente. Como já sabíamos, a Krypt é a Ilha de Shang Tsung, mas eu não esperava que seria tudo interligado e que andaria por diversos cenários clássicos, como The Pit e Goro’s Lair. É fascinante.
Você controla um personagem sem nome (a princípio) em um gameplay em terceira pessoa (de uma maneira similar ao God of War mais recente). Segurando R2, pode correr. Conforme você encontra itens, ganha habilidades que podem ser usadas com os botões. Por exemplo, o martelo de Shao Kahn (ativado com quadrado após pegá-lo) destrói paredes. Há muitos itens escondidos e acredite: a ilha é gigante.
O problema da Krypt é sua “microtransação in-game”. São baús quase que infinitos com recompensas que você só vai conseguir pegar tudo se jogar MUITO. É um pouco triste ter que andar e não poder abrir tudo que gostaria.
De uma maneira geral, Mortal Kombat 11 é um excelente jogo e recomendo facilmente a sua compra. Porém, o online ainda é uma incógnita para mim, então se é esse o fator que definirá a sua compra, peço que espere pela nossa análise completa que vai ao ar no próximo fim de semana.
Caso queira saber algo mais sobre Mortal Kombat 11, basta perguntar abaixo que responderei.