A recepção de Forspoken tem sido mista e apenas morna no momento. Ainda que tenha suas qualidades, o jogo também apresenta falhas notáveis. Confira aqui a análise do PSX Brasil.
Como acontece com todo grande lançamento, a Digital Foundry realizou uma análise técnica sobre diversos aspectos de Forspoken, pontuando o que funciona e o que não parece tão acertando assim.
Partindo do pontos positivos, diversas execuções foram dadas como certeiras. Os loadings são praticamente instantâneos e com tempo de espera de no máximo 2 segundos. O mundo é vasto e é possível notar detalhes à distância, assim como os efeitos de atmosfera presentes, como neblina, fumaça e também a formação do céu. Sistema de partículas e opções visuais foram elogiados, indicando até o modo 120fps e VRR como uma boa opção. Além disso, destaque fica para a fluidez das animações, principalmente as de movimentação/transição e combate e também para a modelagem de diversos personagens. Algo também pontuado foi a dedicação nas opções de acessibilidade, com opções diversas e de qualidade.
Já sobre os pontos negativos, há problemas notáveis e que afetam o jogo de forma geral. A começar pelo sistema de iluminação que é dito como bastante simplificado e rudimentar, lembrando até em alguns momentos de títulos do PS3. Não há um desenvolvimento melhor nisso quando comparado a Final Fantasy XV, por exemplo, que também usa a Luminous Engine. Ainda relacionado com a iluminação, o sistema de sombras não é o ideal e carece de melhor qualidade, tanto de objetos, cenários, oclusão de ambiente e mais. Ainda que o modo RayTracing melhore as sombras, isso acontece apenas numa área específica ao redor da personagem principal e não de forma geral no mundo.
Um outro ponto abordado é que as estruturas e objetos não parecem ser bem alocados com o cenário, dando uma impressão de não estar de forma natural. Cutscenes também parecem estranhas e não tão ajustadas, com texturas de baixa resolução, cortes de cena estranhos e mais.
Forspoken usar resolução dinâmica nos 3 modos visuais (qualidade, performance e RayTracing), indo de 1440p a 2160p. Entretanto, a resolução nativa usada para o upscaling é inferior (entre 720p a 1080p) e resulta em imagens não tão detalhadas mesmo em 4K. O mesmo acontece quando usado modo performance com 120hz e VRR, mas é recomendado essa opção já que é mais estável e menos perceptível ao jogador, mantendo a qualidade de imagem no melhor possível.
Falando diretamente de performance, todos os modos entregam um resultado sólido, ainda que com quedas ligeiras. Apesar disso, há pontos específicos no mapa que fazem a taxa de quadros oscilar de forma mais agressiva. É apontado como estranho já que essas oscilação acontecem de forma específica em poucas regiões do mapa e nos modos performance e resolução, com RayTracing sendo mais estável ali. De toda forma, fica recomendado o uso de qualquer modo com VRR para que as oscilações não sejam tão observado nesses locais.
Confira abaixo a análise completa em vídeo pela Digital Foundry.