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Hakuoki: Kyoto Winds

Hakuoki: Kyoto Winds é a quarta versão do mesmo jogo, lançado originalmente para o PlayStation Portable, depois para o Nintendo 3DS e PlayStation 3, agora com um relançamento para o PlayStation Vita. Carro-chefe da Idea Factory no Japão, esta versão marca a primeira vez que a Idea Factory International fica encarregada da série, depois de cinco anos sob os cuidados da Aksys Games.

Para aqueles que acham que este nome não é estranho, é porque analisamos a versão de PlayStation 3 em 2014. Todas as versões do jogo contém o jogo “base”, contando com algumas diferenças e adições das versões mais recentes. Hakuoki: Kyoto Winds, porém, muda completamente a fórmula. Este lançamento na verdade possui apenas a primeira metade do jogo, contando com várias novas rotas e uma história expandida.

A premissa continua a mesma de todos os outros lançamentos: você controla a protagonista Chizuru, recém-chegada em Kyoto e em busca de seu pai, que logo acaba envolvida com o Shinsengumi, um grupo de espadachins encarregados de patrulhar e cuidar da segurança da cidade, sob as ordens diretas do Shogun. Sob os cuidados (ou mesmo sob o controle) dos capitães deste esquadrão, Chizuru precisa encontrar seu pai e descobrir o mistério por trás de seu desaparecimento, enquanto toda uma narrativa política se desenvolve, com repercussões históricas no Japão.

Claro, como não podia faltar com jogos otome, o romance é certamente uma parte importante do jogo. Comparado a outros títulos do gênero, o romance acaba não sendo um grande foco, porque a história se desenrola por anos e anos, fazendo com que as relações entre os personagens sejam construídas aos poucos. Aqui entra o grande ponto de discussão desta versão: o romance deste jogo em específico acaba ficando para a segunda parte.

Para quem já jogou qualquer uma das versões anteriores, sabe que é somente na segunda metade que a protagonista chega a se envolver romanticamente com alguns dos personagens da trama, e como o ponto de corte desta versão é exatamente na metade, você acaba ficando com uma visual novel que não atende ao público-alvo e tem uma abordagem mais universal, até para jogadores que não gostam de jogos de romance.

O jogo completo é conhecido por ser bem longo, uma vez que para captar toda a história, você precisa completar todas as rotas, então essa divisão até ajuda, já que completar todas as rotas leva bem menos tempo, ainda que conte com o conteúdo adicional. Por sinal, o conteúdo adicional ajuda bastante a expandir a trama, mesmo que sejam adições feitas a uma história original de quase dez anos de idade.

A arte do jogo e a trilha sonora continuam as mesmas, evocando o clima e estilo do Japão da era feudal, assim como a nova arte mescla muito bem com o conteúdo já existente. O jogo é inteiramente dublado em japonês, inclusive as novas rotas com os novos personagens, sendo legendado apenas em inglês.

Com o lançamento da segunda parte ainda sem confirmação oficial, Hakuoki: Kyoto Winds é um lançamento muito interessante. É possível encontrar as versões anteriores e mais “completas” por um valor muito mais em conta para o jogador, mas este lançamento, apesar de ser a primeira metade do jogo, serve como uma única experiência. Se levado em conta com a segunda parte, seria de longe a versão mais completa possível e imaginária desta série. Difícil achar um público que ache mais vantagem neste lançamento do que em qualquer uma das versões anteriores, mas se o custo-benefício não é um problema, com certeza este é um jogo imperdível para fãs do gênero.

Veredito

Hakuoki: Kyoto Winds é a metade expandida de um jogo disponível em várias plataformas. Com uma abordagem pouco ortodoxa, continua sendo ótimo, apesar de perder o foco do seu público-alvo.

Jogo analisado com código fornecido pela Idea Factory International.


 

Winz.io

Veredito

70

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Veredict

Hakuoki: Kyoto Winds is an expanded release of the first half of a game that’s already available on several platforms. With an unorthodox approach, it continues to be a great game, even if it loses the focus of its target audience.