[PSN] Assault Android Cactus

Assault Android Cactus é um indie de ação desenvolvido pelo Witch Beam, lançado para o PlayStation 4 e futuramente para o PlayStation Vita. Com uma mistura de gêneros, de top-down shooters como Helldivers e Dead Nation, em conjunto com a frenética ação de jogos bullet hell, Assault Android Cactus testará ao máximo a sua habilidade de reação rápida e estratégia em mapas lotados de inimigos.

Assault Android Cactus começa em uma estação espacial sob ataque e você controlando Cactus, a encarregada de verificar e controlar a situação a bordo. Assim que consegue entrar na estação, descobre que os robôs se voltaram contra todos lá dentro, cabendo a ela e outro grupo de androides se defenderem e botar um fim na ameaça cibernética.

No começo, você pode escolher seu personagem dentre um pequeno grupo de androides, incluindo a protagonista eleita do jogo, Cactus. A cada capítulo encerrado, uma nova personagem é habilitada, sendo que cada uma possui um estilo completamente diferente e único, indo de espingardas, mísseis teleguiados a até lança-chamas e robôs controlados à distância.

Com essas androides, você deverá encarar ondas e ondas de inimigos, uma atrás da outra, dentre várias fases e vários capítulos. O jogo tem a dinâmica visto de 3/4 por cima e os jogadores possuem um espaço limitado de movimento. Os inimigos vêm de todas direções e cada um possui um padrão de ataque diferente, cabe ao jogador ter bons reflexos e pensamento rápido para não se encurralar e conseguir sobreviver até o final.

Outro ponto importante da dinâmica é que, controlando uma androide, você depende de uma bateria. Quanto mais tempo vai passando, a bateria vai drenando. Se você demorar demais para derrotar os inimigos ou preferir ir devagar, você corre o risco da bateria se esgotar e não conseguir completar a fase. As baterias são deixadas por inimigos derrotados depois de certos pontos da fase, então o jogo quer que você se adapte ao ritmo frenético e não demore.

Desde o início, o jogo impressiona com os gráficos e performance. Mesmo com tanta coisa acontecendo, dificilmente se consegue perceber qualquer queda no framerate – a ação continua fluída e frenética a todo instante. O designs dos personagens são bem distintos entre si e as fases são bem elaboradas, com cada uma diferente da outra e introduzindo um novo elemento à jogabilidade.

Como dito, o jogo introduz vários elementos e personagens novos durante a história, além de incentivar a caça pela pontuação e rankings mais altos. Não há níveis de dificuldade, ela está na vontade do jogador de obter um ranking alto ou se contentar com terminar a fase do jeito que for. Dessa forma, o fator de aproveitamento aumenta exponencialmente para aqueles que buscam as maiores pontuações em todas as fases.

No total, o jogo possui o modo história, que concentra a maior parte do jogo, o modo infinito, em que o jogador enfrentará inúmeras ondas de inimigos até não aguentar mais, e o modo de desafios diários que testará as suas habilidades contra a de outros jogadores para ver quem obtém a maior pontuação. Para alguns jogadores, isso não faz falta, mas eu acho que ajudaria muito ter um modo online, seja co-op ou versus. O único multiplayer do jogo é local ou usando o SharePlay, que exige uma conexão rápida e estável, o que não é a realidade de muitos jogadores.

Desde o momento em que iniciei o modo história até o último chefe e os outros modos, eu fiquei bem impressionado. Nenhum aspecto da jogabilidade existe de enfeite ou não tem algum motivo, tudo foi criado para montar uma experiência de ação frenética que faz com que os jogadores não desgrudem os olhos da tela. A falta de um modo online atrapalha, mas recomendo o multiplayer para quem conseguir outras pessoas para o local ou usar o SharePlay.

Jogo analisado com código fornecido pela Witch Beam.