Nota: esta é uma mini-análise que apenas destaca as diferenças da versão remasterizada em HD para PS3 em relação ao título original de PS Vita. Leia a análise completa do jogo clicando aqui.
Assassin’s Creed: Liberation HD é a versão em HD de um dos grandes blockbusters do Vita. Nele, é contada a história de Aveline de Grandpré, a primeira protagonista mulher de um jogo da série, que vive na Nova Orleans do século XVIII e se dedica a libertar os escravos da região e a lutar contra os templários.
A principal e mais sensível diferença na versão de PS3, como o próprio título do jogo anuncia, são os gráficos, visivelmente mais complexos e detalhados do que no game original. Isso era o essencial e a Ubisoft entrega um bom trabalho. Entretanto, para aqueles que já acompanham a franquia há algum tempo, vai ser difícil deixar de notar que o avanço da remasterização não foi o suficiente para deixar o visual do jogo no mesmo nível de um Assassin’s Creed nativo dos consoles. Para alguns, isso é mais ou menos óbvio, mas é importante destacar.
O refinamento da experiência ficou faltando também: o jogo, como na versão de Vita, é cheio de bugs que vão perturbando a experiência. Pessoas surgem do nada no cenário, não é raro ficar travado entre árvores no meio do pântano e, já no primeiro carregamento, um bug transforma a pequena Aveline num monstro horrendo.
Outra mudança bastante sensível é a ausência do multiplayer que marcava presença na versão do Vita. Como nossa análise completa explica, não é exatamente uma grande perda, mas é curioso uma versão remasterizada ter conteúdo a menos do que a original. Talvez para compensar, novas missões foram adicionadas ao modo single player, e elas se encaixam bem no contexto do jogo, mas não oferecem nada muito diferente.
Por fim, os controles, que usavam as funcionalidades específicas do Vita, foram bem adaptados ao DualShock 3 e permitem uma adaptação veloz ao fãs mais antigos da série.
Veredito
Assassin’s Creed: Liberation HD traz uma remasterização do bom, mas um tanto decepcionante jogo de Vita. Os gráficos estão bem melhores, mas os bugs permanecem; o multiplayer se foi, mas o single player é bem vasto, embora um tanto linear. É uma experiência razoável para fãs da série que não têm o portátil da Sony.
Jogo analisado com cópia digital adquirida na PlayStation Store brasileira.