Gostando de jogos de corrida ou não, é impossível você nunca ter ouvido falar em Need for Speed. A série atingiu seu ápice com a sub-série Underground, um dos títulos mais populares da geração passada. De lá até então, Need for Speed ia decaindo no conceito e no esquecimento de todo mundo, especialmente depois do decepcionante Need for Speed Undercover, que tinha tudo para relembrar o mundo como eram os tempos de Underground (que nem fazia tanto tempo assim). Até que foi anunciado Need for Speed Shift (como a série estava caminhando para o fundo do poço, se já não estava lá, era inevitável comparar o nome “Shift” com outra palavra em inglês que eu não posso escrever aqui…). Para muitos o anúncio não fez diferença: “Cada ano que anunciam um novo jogo, ele parece ser bom, mas na verdade é uma bomba!”. NfS Shift veio para mudar essa idéia definitivamente, mostrando ser um jogo que merece o nome que tem (mesmo estando um pouco sujo…).
Para começo de conversa: Esqueça tudo o que sabe sobre Hot Pursuit 2, a sub-série Underground e de todos até então (especialmente do Undercover). NfS agora é um simulador, nos mesmos moldes de Gran Turismo e GRiD. “Simulador? Depois dessa NfS morreu de vez!”. Não posso discordar: Sempre que diziam Need for Speed me vinha na cabeça carros tunados (graças àquela moda dos filmes Velozes e Furiosos) e Shift não se parece em nada com seus antecessores… Mas isso não impede que o jogo seja bom… Muito bom. O jogo começa com uma volta de teste: Dependendo do seu desempenho, o jogo definirá a dificuldade para você. Mas fique tranqüilo: Não precisa fazer uma volta péssima para jogar na dificuldade mais fácil. Depois dessa volta serão mostradas as opções recomendadas perante o seu desempenho (inteligência artificial dos adversários e assistência de freio e tração automáticos), todas podendo ser mudadas logo depois dessa volta ou no decorrer da carreira.