Mortal Kombat para o PlayStation Vita é uma adaptação do mesmo jogo lançado em 2011 para o PlayStation 3. Se você tem curiosidade em saber mais sobre esse título do ano passado, leia nossa análise clicando aqui.
Mortal Kombat no PlayStation Vita é uma grata surpresa. Tudo que importa da versão de PS3 está aqui, inclusive com diversas novidades.
A primeira coisa que você vai perceber jogando esta versão, além dos modos, são os gráficos. O jogo flui a 60 quadros por segundo sempre – exceto em alguns casos que não importam muito, quando por exemplo o jogador vence um round com Smoke (as partículas de seu teletransporte faz o jogo ficar lerdo por um instante) – e os cenários, apesar de parecerem “mortos” quando comparados com a versão de PS3, agradam e todos estão aqui presentes. Porém, o modelo dos personagens deixa a desejar. É muito notório a falta de detalhes. Durante a luta isso acaba sendo ignorado, mas nas animações de entrada e vitórias isso fica bastante claro. Como foi dito – é algo que pode acabar passando despercebido na luta em si, portanto não é um fator tão crítico assim.
A Ladder (“Arcade Mode”) continua presente (incluindo a opção de Tag), assim como o Story Mode. O modo história possui as animações “gravadas” da versão de PS3 (que eram em tempo real), enquanto que as lutas, obviamente, acontecem com a engine do Vita. Portanto, quando a animação acaba e a luta começa, você se depara com a discrepância de gráficos dos dois consoles de forma clara.
A torre com os seus 300 desafios ainda continua presente – assim como uma nova, que em muitos de seus 150 desafios utiliza as características do Vita (sensor de movimentos, tela de toque). Como recompensa, novas roupas clássicas são liberadas nesta torre.
Dentro destas novidades da torre, temos o “Test Your Slice” e “Test Your Balance”. O primeiro é, literalmente, um Fruit Ninja (jogo para celulares). Você deve usar a tela de toque como uma “espada” para cortar cabeças que saltam na tela e chacoalhar o Vita para explodir as bombas. Já o segundo você deve balançar seu portátil a fim de deixar seu personagem em uma determinada plataforma.
Considerando os extras, ainda temos a Krypt com seus inúmeros destraváveis (artworks, músicas e outros) e a Nekropolis, onde você pode acompanhar o seu progresso com o seu personagem.
Ainda existe o Training Mode e, obviamente, o modo Versus. A graça de um jogo de luta é, sem dúvida, jogar com os amigos. Você tem as duas opções: Ad-Hoc e Wi-Fi. De forma semelhante à versão de PS3, há a opções de partidas Ranked, Player e Private no Wi-Fi, além do ranking online. Todas as lutas feitas não geraram lag, porém algumas, que era óbvio que não traria bons resultados, já era cancelada na tela de seleção de personagens. A versão de PS3 possuía uma opção chamada “King of the Hill”, com até oito pessoas. Isso não está presente na versão de Vita.
Não se engane – apesar de algumas características não estarem presentes quando comparado com a versão de PS3, o Vita agrada demais. Temos todos os personagens presentes – incluindo os DLCs – todos os modos “que importam”, além da torre adicional que é novidade para quem já explorou tudo na versão de PS3, jogabilidade fluente (sem adaptações ou alterações), som idêntico ao de PS3, entre outros fatores mencionados nesta análise. Há problemas, como os gráficos e inclusive o botão de “Tag” estar localizado no segundo analógico por falta de botões do Vita, mas são passáveis.
No fim, Mortal Kombat para o Vita é um excelente título para o portátil, com bastante conteúdo para quem busca uma experiência single-player e também com opções para quem gosta de uma competição. Título obrigatório.
— Resumo —
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Experiência completa
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Challenge Tower nova com 150 missões adicionais
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Som
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Diversos destraváveis
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Modo história presente
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DLCs da versão de PS3 presentes, assim como Kratos
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Taxa de quadros por segundo constante no gameplay
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Modelo dos personagens é pobre
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Cenário “morto”, apesar de ser detalhado