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F1 2017

Após alguns anos com relativamente pouca competitividade, a temporada 2017 de Fórmula 1 está conseguindo trazer de volta a empolgação aos espectadores, com carros mais bonitos, disputas mais acirradas tanto nas equipes dianteiras quanto no pelotão do meio, garantindo um campeonato mais imprevisível e interessante de se acompanhar.

Tudo isso, por si só, já seria motivo para garantir o interesse dos fãs de automobilismo pela edição 2017 do jogo oficial da Fórmula 1. Mas não parecia ser o bastante para a Codemasters. O apelo do público pelo retorno dos carros clássicos, até então presentes apenas na edição 2013 do jogo, foi ouvido, e eles retornaram.

São ao todo dez memoráveis veículos, dentre os quais a Williams de 1992, pilotada por Nigel Mansell, com seu avançado sistema de suspensão ativa; a McLaren de 2008, com a qual Lewis Hamilton ganhou o título mundial na última curva da última prova do campeonato, naquela que é até hoje considerada uma das mais emocionantes corridas da história da F1; a Ferrari de 1995, último carro de Fórmula 1 a ser equipado com um motor V12; as McLarens de 1988 e 1991, ambas pilotadas por Ayrton Senna (a primeira delas como bônus para quem realizar a pré-compra do jogo, sendo mais tarde disponibilizada como DLC), além de outros carros igualmente antológicos.

Mas se os veículos clássicos por um lado servem como o grande chamariz para F1 2017, o que vai fazer com que o jogador de fato dedique dezenas, ou quem sabe, centenas de horas ao jogo, é o modo carreira, amplamente incrementado para esta edição. O ponto principal é o desenvolvimento do carro, muito mais profundo e complexo do que em F1 2016. O sistema de pesquisa e desenvolvimento de novos componentes para o carro é semelhante a uma árvore de habilidades de um jogo de RPG, em que é possível escolher entre diferentes áreas do carro, como melhorar peças do motor ou partes da aerodinâmica, por exemplo. Além disso, pode-se priorizar entre a velocidade do desenvolvimento das novas peças ou pela qualidade. Todavia, em ambos os casos, possíveis falhas não são descartadas, podendo acarretar em uma maior demora na entrega das partes novas, além de um custo extra.

Ainda sobre os carros clássicos, alguns eventos especiais nos são apresentados durante o modo carreira, funcionando de maneira totalmente integrada ao mesmo. Estes eventos podem ser corridas contra o tempo, contra outros veículos de diferentes eras da F1, ou até mesmo um grid composto por carros totalmente iguais, como a Renault de 2006, por exemplo.

Alguns desses eventos, aliás, tomam lugar em pistas com traçados alternativos àqueles em que comumente ocorrem as corridas de F1. Ao todo são quatro circuitos com suas versões reduzidas: Barein, Inglaterra, Japão e Estados Unidos.

Algo que finalmente foi adicionado pela Codemasters é o gerenciamento de cada uma das partes do motor do carro, além da caixa de câmbio. Por conta do desgaste, é necessário trocar cada uma dessas partes ao longo da temporada várias vezes, cuidando para não extrapolar o limite estipulado pelo regulamento para não sofrer punição no grid de largada. Andar com um motor que já sofreu desgaste trará consequências palpáveis, seja a perda de potência ou até quem sabe a quebra do motor durante a corrida. O mesmo pode acontecer com a caixa de câmbio, deixando o carro travado em alguma marcha.

Outros detalhes menores, e que trazem uma experiência muito mais prazerosa, também foram inseridos em F1 2017. Um deles é o sistema que indica outros carros próximos ao jogador. Uma seta branca aparece na direção do outro veículo que se aproxima. E assim que ele está ao lado, a seta fica vermelha, podendo-se evitar colisões desnecessárias. Também foi removido (até onde foi possível notar) um bug presente nos jogos da série já há alguns anos, comumente chamado de side pod glitch, em que carros posicionados lado a lado inevitavelmente se chocavam. Por conta disso e do supracitado sistema de setas, as disputas por posições tornaram-se muito mais acirradas em F1 2017.

As largadas manuais agora também se fazem presentes durante o pit stop. É preciso segurar a embreagem, engatar a marcha e acelerar, tudo no tempo exato, para tornar a parada o mais rápida possível.

Por conta das novas dimensões dos carros, especialmente os pneus mais largos, uma mudança significativa na jogabilidade também pode ser notada. Fazer curvas de média e alta velocidade exige mais precisão, já que a velocidade durante a tangência é drasticamente maior em relação aos últimos anos. Mas, por consequência da maior pressão aerodinâmica, a estabilidade também é muito maior.

As condições climáticas e a variação de tempo também tiveram mudanças. Agora é possível correr em Mônaco durante a noite, ou em Cingapura durante o dia.

Desde que a Codemasters estreou o novo motor gráfico, em F1 2015, as corridas com chuva deixaram de ter os sprays formados pelos carros em alta velocidade. Nesta edição, entretanto, o rastro de água se faz novamente presente, praticamente anulando a visibilidade em pistas com grandes retas, como Monza ou Spa, durante fortes chuvas.

No novo modo de jogo chamado Campeonatos, o jogador pode escolher um dos vinte pilotos e competir por toda a temporada no calendário oficial da F1. Ou ainda participar de eventos especiais com carros e pistas específicas, além de regras próprias, como grid invertido ou pontos dobrados.

O multiplayer, que sempre foi um dos maiores problemas dos jogos da Codemasters, por conta dos problemas de conexão que resultavam em constante teletransporte dos carros adversários, teve melhorias significativas. E mesmo que não rode com uma suavidade ideal para disputas acirradas e limpas, é notável a melhora na conexão do jogo. Além disso, é possível buscar por partidas através de uma barra de duração das corridas, tornando assim mais raro um jogador que queira disputar uma corrida de apenas três voltas ter de enfrentar uma corrida completa.


 

Veredito

F1 2017 é ainda melhor que seu antecessor, algo que pode ser considerado um grande feito. O modo carreira ampliado e mais bem elaborado é o ponto central do jogo, e a volta dos carros clássicos incrementam ainda mais o pacote como um todo. Somados à já conhecida, excelente, e agora refinada jogabilidade, estes fatores tornam F1 2017 o jogo definitivo para os amantes de Fórmula 1.

Jogo analisado com código fornecido pela Codemasters.


 

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F1 2017 is even better than its predecessor, something that can be considered quite an achievement. The expanded career mode is the key point of the game, and the return of classic cars adds even more to the whole package. All this and the refined gameplay makes F1 2017 the definitive experience for F1 addicts.