Earth Defense Force 4.1 The Shadow of New Despair

Earth Defense Force sempre foi uma série que tive curiosidade de jogar e, pelas impressões que escutava, tratava-se de uma série com humor, armas insanas, insetos gigantes e um grande foco no co-op. Shadow of the New Despair é meu título introdutório à série e as impressões que escutava anteriormente estão quase todas corretas.

EDF é um jogo de tiro em terceira pessoa e sua estrutura é dividida em missões, usualmente com o mesmo objetivo: matar todas as criaturas no mapa. Os inimigos são insetos gigantes como formigas e aranhas, além de robôs, espaçonaves com raios mortais, monstros que lembram bastante Godzilla e qualquer outra criatura gigante dos filmes de terror dos anos 50, sem vergonha de admitir suas inspirações. Isso cria uma atmosfera bastante descontraída, tornando o jogo agradável para ser aproveitado por qualquer um.

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 A inteligência de todas as criaturas é bem simples: perseguir e aniquilar o jogador. A quantidade de monstros é impressionantemente alta e é muito fácil se ver cercado por centenas de insetos e inimigos com diferentes padrões de ataque. Admito ter tido calafrios quando cercado por centenas de aranhas jogando suas teias ou quando puxado pela teia de outra aranha gigante.

O jogador pode escolher entre quatro classes: Ranger, Wing Diver, Air Raider e Fencer. Ranger é a classe equilibrada e um soldado comum. Wing Diver foi minha classe favorita e é um esquadrão de mulheres com a capacidade de voar. Air Raider utiliza de suas habilidades para requisitar veículos (tanques e robôs gigantes, por exemplo) e bombardeios. Fencer é a classe tanque com uma enorme armadura e é a única classe capaz de equipar quatro armas simultaneamente.

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Em minha experiência com EDF, joguei praticamente apenas com a Wing Diver. Ao se derrotar monstros, eles podem derrubar uma armadura que aumenta o limite de vida da classe e uma caixa que pode conter novas armas. Isso cria uma espécie de sistema de drops e grind no jogo, já que para se conquistar as fases mais avançadas, será necessário bastante armadura e armas consideravelmente fortes. Portanto, investi quase todo meu tempo em melhorar a Wing Diver, tendo pouca experiência com as demais classes.

Cada classe possui sua variedade de armas e, no caso da Wing Diver, envolve rifles de mais diferentes distâncias, misseis e uma variedade de armas de destruição em massa. É divertido (e absolutamente necessário) testar as diferentes armas e saber qual é combinação será a melhor para cada missão, sendo que a minha preferência foi a Laser Chainsaw para confrontos a curta distância e um rifle de trovão para longas distâncias.

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Os mapas do jogo são grandes e espaçosos, sendo problemático navegar por eles devido à velocidade com que cada classe se locomove. Não é incomum gastar alguns minutos para se chegar no outro lado do mapa, onde estão os inimigos. Com uma grande quantidade de missões, é perceptível que muitos dos ambientes e inimigos são bastante reutilizados, sendo fácil notar o baixo orçamento com que EDF foi criado.

Algumas missões também são picos surpreendentes de dificuldade, com centenas de inimigos diferentes atacando de todas as direções possíveis e com mapas enormes que levam um tempo considerável para “exterminar” todos os inimigos. Não há um sistema de checkpoint, portanto é bastante frustrante morrer em uma missão dessas e retornar para seu início. Jogando sozinho, o problema é pior ainda, pois a quantidade de inimigos torna algumas missões quase impossíveis.

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EDF, no entanto, é um jogo pensando e criado para cooperação. É possível jogar em até duas pessoas localmente e até quatro via online e é nesses modos que o jogo se torna realmente especial. Joguei com amigos o modo local e rapidamente estavam me ajudando com as missões mais difíceis que tinha liberado até o momento e todos pareciam estar se divertindo. No online, não tive muitos problemas com lag e ao achar uma sala foi possível se comunicar muito bem com o sistema de frases do jogo (o Sistema Operacional do PS4 permite salas com chat por voz).

Veredito

Minha recomendação de EDF depende de quantas pessoas você tem para jogar em cooperativo. Jogar sozinho é cansativo, repetitivo e bastante frustrante, principalmente devido a algumas missões bem difíceis. Mas essa não é a forma correta de se jogar EDF. EDF é para ser jogado em modo cooperativo, com amigos e durante bastante tempo para que a repetição não se torne enjoativa. Caso tenha um grupo interessado, esse provavelmente irá fornecer algumas boas dezenas de horas de diversão exterminando insetos e invasões alienígenas. 

Jogo analisado com código fornecido pela XSEED.

Veredito

65

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