A Microsoft anunciou recentemente que adquirirá a Activision Blizzard em um acordo avaliado em quase US$ 70 bilhões, mas parece que várias outras empresas, incluindo a EA, também estavam interessadas em um acordo com a companhia de Call of Duty.
Em uma nova entrevista do Venture Beat (via GameSpot) com o CEO da Activision Blizzard, Bobby Kotick, foi discutido por que a empresa decidiu concordar com um acordo com a Microsoft, com Kotick dizendo que estava olhando ao longo dos próximos dois anos e decidiu que a Activision Blizzard “precisaria de milhares de pessoas para poder executar nossos planos de produção”. Também foi discutido uma possível fusão com a Electronic Arts.
“Mas acho que, mesmo que nos consolidássemos na EA, isso não nos daria o que precisaremos daqui para frente”, acrescentou Kotick. “E então você precisava ter um grande parceiro para poder fazer funcionar”. Embora Kotick tenha reconhecido uma possível fusão com a EA, ele não divulgou mais detalhes sobre se um acordo oficial estava na mesa.
Paralelo a isso, Kotick estaria “ansioso para mudar a narrativa pública sobre a empresa”, de acordo com um novo relatório publicado pelo Wall Street Journal (via Polygon). A “grande ideia” de Kotick era comprar uma publicação de notícias de videogame como o Kotaku ou PC Gamer.
O jornal citou fontes familiarizadas com Kotick no novo relatório, que detalha como as controvérsias no local de trabalho da Activision Blizzard supostamente influenciaram o acordo de US$ 68,7 bilhões com a Microsoft.
De acordo com a reportagem do jornal, a sugestão de Kotick de comprar um site de jogos surgiu “nas últimas semanas”. Não está claro se isso foi antes ou depois que a Microsoft entrou em cena para adquirir a empresa. “A Microsoft, sedenta de acordos, há muito se interessava pela Activision e havia discutido uma possível aquisição no passado, disseram algumas dessas pessoas, mas Kotick aceitou a ideia até que a Microsoft lhe ofereceu uma saída graciosa”, informou o jornal.
O site Polygon foi contatado pela Activision Blizzard, sendo que o representante nega que tenha sido cogitado adquirir um site de notícias. Mais comentários não foram feitos.
