Hideo Kojima compartilhou a história de como às vezes ele muda um personagem (inclusive em Death Stranding 2) para combinar com a personalidade da pessoa que o interpreta.

Ele deu o exemplo de Fragile, interpretada por Léa Seydoux, em Death Stranding. Fragile não fuma no primeiro jogo, mas quando viu outro filme em que ela participava, achou que ela ficava muito atraente quando fazia isso.

Ele disse que também há motivos relacionados ao cenário, mas perguntou a Léa se poderia transformar Fragile em uma personagem que fuma em Death Stranding 2. Léa havia parado de fumar, mas depois das filmagens eles foram a um restaurante juntos e ela desapareceu por um tempo. Ele achou que ela tinha ido ao banheiro ou algo assim, mas quando saiu, ela estava fumando lá. Ele ficou surpreso por ela ter voltado a fumar, provavelmente para o papel.

Kojima também disse (via VGC) que o motivo de haver alguns personagens japoneses em seus jogos é porque eles são mais difíceis de fazer parecerem suas contrapartes da vida real.

“É difícil fazer com que os asiáticos se pareçam com seus colegas da vida real. Mulheres e jovens, em particular, têm uma pele linda e macia. Os asiáticos, e não apenas os japoneses, são conhecidos por sua pele linda e macia, então acaba parecendo computação gráfica”.

“Por outro lado, é mais fácil realçar os detalhes em pessoas mais velhas ou com muitas sardas. Já tentei usar japoneses no passado, mas é difícil fazê-los parecer com seus colegas da vida real. No entanto, desta vez usei uma nova tecnologia e estou bastante satisfeito com os resultados. Bem, gostaria de fazer ainda melhor da próxima vez”, conclui.

Por fim, temos um vídeo divulgado pela BAFTA que é no mínimo engraçado. Nele, Norman Reedus, que interpreta o protagonista Sam, explica como Kojima coordena as sessões de captura de movimentos. Após brincar dizendo que não nasceu para isso, Reedus diz que Kojima pede para que ele pegue o bebê e chore. E Reedus continua sem entender o que está acontecendo, apenas seguindo as ordens.