[PSN] Castle of Illusion

Caso não consiga assistir, clique aqui. Não deixe de conferir nosso vídeo review do título acima.

Castle of Illusion é um clássico originalmente lançado para o Mega Drive, com uma versão disponibilizada para Master System e Game Gear mais tarde, ainda na década de 90. Neste jogo, você controla Mickey Mouse em uma jornada para resgatar Minnie no “castelo da ilusão” da bruxa Mizrabel, a qual deseja a juventude de Minnie. Durante o jogo, Mickey visita vários mundos para obter sete gemas que podem construir uma ponte de arco-íris e alcançar a bruxa.

Agora, anos mais tarde, o PlayStation 3 recebe esta reimaginação. É justo dizer reimaginação pois não é um simples remake.

Castle of Illusion ainda conta com a mesma história de sua fonte. Logo que Mickey chega ao castelo, você perceberá que ele funciona como o hub do jogo – ou seja, é através daqui que acessará as diferentes fases, cada uma possuindo três atos (dois com uma passagem normal e o terceiro é o chefe). Apesar de existirem sete pedras que precisam ser coletadas, não há sete fases – há menos do que isso, infelizmente.

O jogo, portanto, é relativamente curto. Ele também não é difícil. O único problema se encontra em seu gameplay: o pulo de Mickey é muito “solto” no ar, podendo ser controlado rapidamente para qualquer direção. Outra coisa também estranha de se acostumar é a direção para a qual ele vai cair – a animação dele no ar engana isso (principalmente quando estamos em 3D, que será explicado mais adiante). Obviamente, é tudo uma questão de costume, mas no início demora um pouco para se acostumar e um jogo de plataforma não deveria obrigar o jogador a se adaptar a ele dessa forma.

Excluindo esse item mencionado, os elementos de plataforma são perfeitos. Inimigos, “puzzles”, posicionamento dos itens e das plataformas, etc. Inclusive, se você precisa de um inimigo para alcançar algum ponto no cenário e o matou, não se preocupe: ele vai renascer. É tudo muito bem pensado e construído.

O jogo é basicamente em 2D, mas há também muitos momentos que você controlará Mickey livremente em um plano 3D. A transição, na maioria das vezes, acontece de forma convincente. Porém, há ocasiões que a transição não acontece e você pensará que ocorreu: um exemplo no vídeo review no início da análise mostra as consequências disso (sim, já adianto que será morte). Explico: na primeira fase, por exemplo, Mickey deve fugir de uma maçã gigante. Nessa cena, o gameplay é em 3D. Em outra fase, Mickey deve fugir de uma pedra gigante, mas em 2D. A transição 2D para 3D não aconteceu e o jogador pensa que ocorreu. Resultado? Ao invés de correr, Mickey ficará agachado e morrerá porque o jogador está pressionando o direcional para baixo. É um problema de design que seria facilmente solucionado com transições mais claras.

Castle of Illusion também sofre de alguns slowdowns. Infelizmente não consegui reproduzir no vídeo que se encontra no início da análise. Acredito que eles ocorreram pois estava jogando de forma seguida por bastante tempo. Não é nada crítico, mas foram alguns slowdowns que causaram uma morte minha por não ter conseguido calcular o pulo de forma certeira, por exemplo.

Mas acredite: esses são os únicos problemas do jogo. De resto, só sobra elogios. A nostalgia é o ponto mais forte e que fará a maioria das pessoas desejarem conferir o título, principalmente no Brasil onde o Mega Drive e Master System (além do SNES, obviamente) foram consoles muito populares.

Os aspectos técnicos são excelentes: a música de Grant Kirkhope é contagiante e os gráficos são muito bonitos e vivos. Apesar de curto, a experiência é divertida e recomendada, pois o gameplay é muito simples (pulo e arremesso de projéteis).

As batalhas contra os chefes também são variadas. A história é contada por um narrador que deixa você ainda mais imersivo pensando que está em um conto Disney. Como dito anteriormente, o restante do jogo é só elogios.

Castle of Illusion é uma ótima adição à biblioteca de títulos da PSN. Há alguns problemas, como o controle aéreo de Mickey e ser curto (você deve levar cerca de 3 a 4 horas para finalizá-lo, no máximo). Porém, de resto é só elogios. Esperamos que mais remakes dos clássicos da SEGA sigam este caminho.

Jogo analisado com código fornecido pela SEGA.



— Resumo —


+
Aspectos técnicos (gráficos, sons)


+
Nostalgia


+
Elementos de plataforma bem construídos


+
Divertido, viciante e simples de se jogar





Curto





Alguns slowdowns





Transição 2D para 3D algumas vezes não é clara





Controle aéreo de Mickey é estranho e precisa de costume/prática

Veredito

80

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