Final Fantasy VII Rebirth

O Washington Post divulgou uma matéria na qual conversou com o produtor da trilogia Final Fantasy VII Remake, Yoshinori Kitase.

Exclusividade

Primeiramente, foi esclarecido algo que nós já esperávamos, mas agora é oficial: a trilogia Final Fantasy VII Remake é exclusiva de PlayStation nos consoles. Ou seja, não chegará a um console da Nintendo ou Microsoft (ao menos, não tão cedo, pois nos tempos atuais é difícil dizer “nunca”).

“É parte do reconhecimento da importância do jogo original como um jogo definidor para a experiência PlayStation”, disse Christian Svensson, vice-presidente de empreendimentos de conteúdo de terceiros e de terceiros e iniciativas estratégicas da Sony Interactive Entertainment, ao Washington Post. “Na mesma geração de console do PlayStation original, a Sony Computer Entertainment tinha poucas franquias próprias e, para encontrar seu lugar em uma indústria de videogames muito competitiva, procuramos conquistar os corações e mentes dos principais desenvolvedores terceiros como a Square”, disse Svensson. “Esse foco em parcerias com terceiros – lançamento de jogos feitos por estúdios externos – está “enraizado em nosso DNA até hoje”, disse ele, “e se conecta diretamente à forma como trabalhamos juntos em ‘Final Fantasy VII Rebirth’”.

Svensson disse que a exclusividade de console era mutuamente desejada quando o projeto “Remake” foi iniciado. O cronograma para títulos de terceiros do PlayStation é ainda mais importante este ano depois que o executivo da Sony, Hiroki Totoki, disse que o PlayStation 5 não verá nenhum título importante de seus estúdios originais até 2025.

ATUALIZAÇÃO: o autor da matéria corrigiu a informação, dizendo que a trilogia “ainda precisa ser confirmada” como exclusiva.

Mundo Aberto Não Seria Possível Sendo Multiplataforma

Kitase também disse que o mundo aberto não seria possível sendo multiplataforma. No caso, ele não está enaltecendo o PS5, mas sim dizendo que o foco em um único console facilitou o processo.

“Se não estivesse em uma única plataforma, o mapa do mundo não seria perfeito e o design do jogo poderia ter regredido significativamente”, disse Kitase ao Washington Post.

Terceiro Jogo

Por fim, o diretor de Final Fantasy VII Rebirth, Naoki Hamaguchi, disse ao Washington Post que já está formando um documento de design de jogo com elementos-chave para o final.

Grande parte do trabalho do terceiro jogo já está feito, graças a toda a construção mundial feita em Rebirth. Um desafio importante para o jogo final é reconstruir seu mundo para acomodar um enorme dirigível semelhante a um zepelim chamado Highwind, introduzido no terceiro e último ato do jogo original de 1997. Hamaguchi disse que era importante para ele que Rebirth apresentasse um mapa explorável como o jogo de 1997.

“Definitivamente, quero abordar o mesmo sobre o que provavelmente se espera de nossa experiência com a Highwind para explorar o mundo”, disse Hamaguchi.

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