Nesta semana, o diretor de Days Gone e que já deixou a Bend Studio, Jeff Ross, comentou que as vendas do seu jogo também estavam em 8 milhões quando deixou a empresa no fim de 2020. Ou seja, era um comentário voltado a Ghost of Tsushima, que a Sony estava celebrando por chegar a 8 milhões de unidades.
No entanto, há uma nova informação nessa história que tira totalmente a base de argumentação de Ross. Acreditava-se que Ross tinha acessos internos de vendas para dizer essas coisas, porém ele usou como fonte o site Gamstat (já fechado). A informação foi dada em uma entrevista com David Jaffe em seu canal no YouTube (abaixo).
O site Gamstat não trazia informações de vendas, mas sim de ‘contas que jogaram um determinado título’. Em outras palavras, pessoas que jogaram o game e não que necessariamente o compraram (podiam ter jogado emprestado, comprado uma cópia usada, etc). Na época que Ross saiu da Bend Studio, Days Gone já estava na PS Plus Collection do PS5, o que deixou esses números ainda maiores.
Em outras palavras, é incorreto que Ross afirme que 8 milhões de unidades de Days Gone foram vendidas usando o Gamstat como fonte.
Nessa mesma entrevista, Ross diz que propôs um novo Resistance para a Sony. “A proposta que eu estava fazendo era [um] mundo aberto com Resistance [e] seria fod*. Temos todos esses loops de mundo aberto que descobrimos e quase se escreveu sozinho com Resistance. Havia tantos aspectos dessa propriedade e que se prestava a um jogo de mundo aberto”. No entanto, Ross diz que a Sony não pareceu interessada.
A Sony por sua vez ofereceu Syphon Filter à Bend Studio, mas Ross disse que não saberia o que fazer com uma reboot da série predominantemente de PS1. “Não tenho nenhuma ideia de como fazer um reboot de Syphon Filter. Não estava nem um pouco interessado nisso”, comenta.
Sobre Days Gone 2, o qual ele diz que foi recusado, Ross explica: “as críticas foram feitas através das lentes de ‘o primeiro foi um tremendo desastre de várias maneiras e não vendeu nada incrível’ e ‘vamos apenas manter esses caras ocupados’.”