A Unity recuou parcialmente nos polêmicos planos de monetização de sua engine.
Na semana passada, a empresa de desenvolvimento de software anunciou planos de cobrar dos desenvolvedores cada vez que um jogo que usa sua engine Unity fosse instalado.
A partir de janeiro de 2024, a taxa de tempo de execução da Unity proposta seria aplicada a jogos que atendessem a um limite mínimo de receita e ultrapassassem uma contagem mínima de instalações vitalícias.
Após uma grande reação dos desenvolvedores de jogos, a Unity posteriormente apresentou um pedido de desculpas e disse que planejava fazer alterações na política que comunicaria nos próximos dias.
Ontem (22), a empresa detalhou essas mudanças. Em primeiro lugar, a Unity confirmou que não cobrará mais taxas por instalação para aqueles que usam os planos Unity Personal ou Plus. A nova taxa de tempo de execução do Unity será aplicada apenas ao Unity Pro e ao Unity Enterprise.
Mais importante ainda, as taxas não serão mais aplicadas aos jogos existentes. “Somente aqueles criados ou atualizados para a versão Long Term Support (LTS) lançada em 2024 (ou posterior), atualmente chamada de 2023 LTS, serão afetados”, escreveu Marc Whitten da Unity.
Para esses jogos, a taxa agora só é aplicável depois que um jogo ultrapassa dois limites: US$ 1.000.000 (USD) em receita bruta (últimos 12 meses) E 1.000.000 de engajamentos iniciais.
“Quero começar com: sinto muito”, escreveu Whitten. “Deveríamos ter conversado mais com vocês e deveríamos ter incorporado mais comentários antes de anunciar nossa nova política de taxas de tempo de execução. Nosso objetivo com esta política é garantir que possamos continuar a apoiá-lo hoje e amanhã e continuar investindo profundamente em nossa engine”. “Você é o que torna a Unity excelente e sabemos que precisamos ouvir e trabalhar duro para ganhar sua confiança. Ouvimos suas preocupações e estamos fazendo alterações na política que anunciamos para abordá-las”.