De acordo com as fontes do site Game File, do jornalista Stephen Totilo, a Ubisoft cancelou um Assassin’s Creed no ano passado.
A ideia do jogo seria num período pós-Guerra de Secessão (a Guerra Civil Americana) por volta de 1860 e 1870. O protagonista seria um assassino negro ex-escravo. Porém, o título foi cancelado devido ao cenário político atual e pela recepção a Yasuke de Assassin’s Creed Shadows.
Veja o que o site disse:
Neste Assassin’s Creed da era da Reconstrução, os jogadores jogariam como um homem negro que havia sido escravizado no Sul e se mudou para o oeste para começar uma nova vida. Recrutado pelos Assassinos da série, ele retornaria ao Sul para lutar por justiça em um conflito que, entre outras coisas, o veria confrontar o surgimento da Ku Klux Klan.
A informação do site veio de cinco funcionários da Ubisoft, tanto atuais quanto antigos, que pediram anonimato. As pessoas estavam entusiasmadas com o jogo, mas também frustradas com seu cancelamento, que interpretaram como uma forma de a Ubisoft ceder à controvérsia.
Três fontes disseram ao Game File que a notícia vazou pela empresa em julho passado de que a gerência em Paris havia interrompido o desenvolvimento do jogo por dois motivos:
1) a reação negativa na internet à revelação de Yasuke, um samurai negro com inspiração histórica, como protagonista do então Assassin’s Creed Shadows;
2) a preocupação de que o clima político nos Estados Unidos estivesse cada vez mais tenso.
“Muito político em um país muito instável, para resumir”, disse uma fonte familiarizada com o jogo e seu cancelamento ao Game File.