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Troféus de Platina: Vale a Pena? Compreendendo a Psicologia da Obsessão entre os Jogadores

Ao contrário do que acontecia no início do desbravamento dos jogos de videogame, hoje em dia não basta apenas se divertir. A competição ganhou níveis diferenciados e ocupa um espaço bastante notável entre os jogadores.

No mundo do PlayStation existe algo chamado Platina, que é concedida apenas a jogadores que conseguem “fechar” o jogo. A ânsia por esse troféu é tamanha que muitas vezes se coloca em xeque se realmente ainda há o prazer de simplesmente jogar. Hoje iremos entender um pouco do que se passa por trás dessa gana por vitória e o que motiva tantos jogadores a investirem tanto na sua conquista.

O impacto psicológico da busca pela Platina

É inato ao ser humano a busca incessante pela vitória. Todos querem ser mais e melhor sempre. Isso se reflete em muitos campos da vida das pessoas, desde os bancos de escola até os cassinos. No portal casinobankingmethods.com/pt-br/, por exemplo, os top sites de jogos são listados, visto que os usuários buscam por recomendações frequentes de como obter o melhor. 

Acontece que em algum momento isso parou de ser um detalhe para virar o objetivo principal de tudo. Há muitas vertentes que podem explicar isso, mas as principais são as que explicam de maneira bastante prática. Acompanhe: 

Reforço positivo

Um conceito desenvolvido há muito tempo por um psicólogo, o Skinner, justifica de forma bastante básica a busca pelos troféus. Ao conseguir atingir determinado objetivo (no caso, ultrapassar determinada etapa), o jogador recebe um troféu. Ele é a objetificação do reforço positivo. Uma espécie de recompensa que permite uma liberação de dopamina, promovendo um sentimento de satisfação.

Autodeterminação

Outra teoria é baseada no fato de o cérebro humano ter três necessidades fundamentais: a competência, a autonomia e a relação social. Com os jogos de PS, todas as três necessidades são supridas:

  • Autonomia: ao se ver livre para escolher o jogo que mais lhe for interessante;
  • A competência, ao conseguir conquistar o troféu;
  • Relação social: ao se comparar com o desempenho e conquista dos demais.

Efeito Zeigarnik

O efeito Zeigrnik fala sobre como as atividades inacabadas ficam mais vivas dentro do nosso cérebro. Sendo assim, ao não alcançar o troféu de Platina, a sensação é de que se está “devendo” alguma atividade. Logo, o cérebro foca na possibilidade real de conseguir conquistar as premiações e fica ativo na busca por completar essa atividade.

O impacto da platina na forma de jogar

A busca incessante pelas premiações é tamanha que interfere na própria maneira de jogar. Enquanto antes a diversão estava em explorar e descobrir, agora ela existe com o intuito principal de conquistar a recompensa. Essa maneira de levar pode resultar no fim do entretenimento e no início de uma sensação de obrigação.

Há muitos jogadores que acabam metendo os pés pelas mãos na ânsia de conseguir conquistar todos os prêmios. E vez de conseguirem um período de alegria e relaxamento, acabam se cobrando em demasia e transformando o que era pura felicidade em algo pesaroso. 

Coloque as prioridades na balança

Se a busca pelas Platinas for o principal ponto de partida, certamente o player não irá mais avaliar os jogos por tema, satisfação ou nada do gênero. A escolha se dará sempre pelo mais fácil e que possibilitará alcançar o objetivo de maneira mais tranquila. 

Há muitos títulos assim. Eles são apelidados de “platininhas” exatamente por serem de fácil conquista, entregando as premiações em pouco tempo. Não existe realmente um problema em ser um caçador de recompensas, mas é importante colocar na balança se realmente vale a pena abrir mão da brincadeira unicamente para arrecadar um título.

A caçada vale mesmo a pena?

Essa é uma pergunta de resposta verdadeiramente muito pessoal! Apesar de o intuito real dos jogos de PS ser a distribuição de passatempo de qualidade, os caçadores de Platinas estão por aí e não podem ser ignorados. 

Pode ser realmente muito satisfatório contemplar uma coleção de troféus e poder mostrar para os amigos suas conquistas, mas talvez seja igualmente satisfatório (ou até mais) poder contar como descobriu novidades ao explorar um jogo.

Colocar na balança é algo realmente poderoso e necessário, mas, acima de tudo, escolher o que lhe deixa mais feliz é algo do qual não se deve abrir mão. Tornar o passatempo algo obrigatório não é a melhor pedida, portanto, equilibre: colecione troféus, mas também boas memórias.

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