Uma das melhores inovações desta geração de videogames é a possibilidade de comprar jogos virtualmente, dispensando as caixas físicas e os intermediários. Isso é especialmente verdade no Brasil, onde os impostos fazem com que os jogos cheguem às lojas por preços absurdos. Comprando-os em formato digital, você fica livre dos impostos e pode pagar o mesmo preço que um americano ou um europeu pagariam. Isso permite que você expanda a sua coleção significativamente, ainda mais considerando que os jogos digitais costumam custar bem menos do que os tradicionais.
Comprar um jogo digital é também muito fácil, pois basta ter um cartão de crédito internacional e fazer todas as transações do conforto da sua casa. O problema maior reside na escolha dos jogos: como saber quais pegar e quais dispensar? Há centenas de jogos disponíveis para a PlayStation Network (PSN), então como saber quais valem a pena pegar? As análises ajudam a escolher, mas mesmo nelas há vários jogos com notas similares e que dependem de quem as deu. Para resolver isso, nada melhor do que uma lista, e essa é a motivação deste artigo. Aqui apresentamos os 10 melhores jogos da PSN, na nossa opinião, para servirem de indicativo para aqueles interessados em adquirir novos jogos.
As regras
A votação foi aberta para toda a equipe do site PS3 Brasil. Durante várias semanas os colaboradores puderam sugerir jogos a serem considerados na votação, e após esse período a definição das listas finais foi permitida durante 2 semanas. Nesse tempo, cada votante tinha a liberdade de alterar sua lista da forma como preferisse. A votação foi encerrada em 16/08/2011 e os votos foram então computados. As diretrizes para a criação das listas foram as seguintes:
- Cada um deveria escolher 10 jogos da lista de títulos disponíveis na PSN. Jogos retail (aqueles originalmente disponíveis para compra em loja) não seriam considerados. Remakes poderiam ser considerados, mas jogos de PSP, PSOne Classics e PS Minis não.
- Cada jogo deverá ser listado de 1 a 10, sendo o jogo na posição 1 o jogo MENOS favorito e o na posição 10 o MAIS favorito. A lista final será definida através da soma dos pontos de cada jogo ao longo das listas individuais. Desta forma, para fazer a média final de todas as listas, só será necessário somar os pontos de cada jogo e ver quais os 10 com mais pontos.
- Caso algum colaborador não tenha jogado 10 ou mais jogos da PSN, ele poderia elaborar a sua lista mesmo assim. Para estes casos seria aplicada uma nota ponderada: cada nota fornecida por estes colaboradores seria multiplicada por X/10, sendo X a quantidade de jogos em sua lista. Desta forma, quem jogou apenas um jogo daria nota 10 a ele, mas a nota deste jogo na lista final seria multiplicada por 1/10, ou seja, valeria só 1 ponto. Isso impediria distorções na lista final e valorizaria aqueles que mais votassem. Afinal, quanto mais você jogou, mais pode comparar os jogos e classificá-los.
- Cada colaborador deveria escrever 1 parágrafo explicando cada uma de suas escolhas.
- No caso de empate entre dois jogos na lista final, ficaria à frente aquele jogo com a maior nota individual (a nota dada por cada colaborador e usada para a soma final).
Os critérios foram aprovados por toda a equipe e a votação foi feita. Vamos então a cada uma das listas dos colaboradores, lembrando que quanto maior a posição do jogo, melhor ele é na opinião do votante:
Bruno Ferreira Machado
01. Outland
Este jogo de plataforma da Housemarque foi promovido como sendo uma espécie de "novo Ikaruga", pra mim o melhor shooter de todos os tempos, devido ao seu esquema de dualidade de cores. Contudo, o que eu vi após terminar o jogo foi algo muito distante daquele clássico, principalmente no quesito dificuldade, quase inexistente em Outland. Apesar disso, ele é divertido de jogar e muito bonito de se ver.
02. Super Stardust HD
O segundo jogo que eu tive em meu PS3 (o primeiro foi MGS4 que veio junto do console) também foi um dos melhores. Com gráficos muito bons, jogabilidade simples mas que permite muitas estratégias e amigos a vencer nas leaderboards, SSHD merece um lugar na minha lista. Vale lembrar também que foi o primeiro jogo a receber suporte a troféus, algo que mudou a minha forma de jogar alguns títulos.
03. Limbo
Depois de quase um ano de exclusividade no Xbox 360, Limbo chegou ao PS3 trazendo a sua história sombria e sua atmosfera angustiante. Com um visual único, que o destaca dentre todos os jogos desta geração, e com puzzles interessantes e "músicas" que deixam você apreensivo, jogar Limbo é uma experiência única. A falta de explicações para qualquer coisa no jogo, a sua curta duração e o seu preço de lançamento absurdo tiram um pouco do seu brilho, mas ainda assim é um jogo obrigatório.
04. Lara Croft and the Guardian of Light
A sequência de jogos ruins da série Tomb Raider nos últimos anos estava conseguindo afastar até seus fãs mais fiéis, mas bastou a Crystal Dynamics alterar o título do jogo, mudar a perspectiva para uma visão isométrica e, bom, fazer um jogo excelente para dar nova vida a Lara Croft. LCGOL diverte muito no single-player e brilha ainda mais com um amigo no modo cooperativo, seja local ou online. Os puzzles das fases mudam de acordo com a quantidade de jogadores, então a cada jogo a experiência será diferente.
05. Flower
Este é o jogo que quebra duas barreiras, na minha opinião: a de que jogos são exercícios de violência e brutalidade, e de que jogos são formas de entretenimento exclusivamente para homens. Flower é arte. É a mais pura beleza expressa com simplicidade, com visuais e sons de primeiríssima qualidade. Também foi o primeiro jogo que mostrei para minha namorada e ela ficou fascinada por ele, o que abriu as portas para que ela conhecesse outros títulos e se interessasse mais pela área.
06. Dead Nation
Matar zumbis é sempre bom, e fica ainda melhor se feito na companhia de um amigo. Dead Nation traz uma campanha bastante longa, com uma dezena de capítulos que podem levar até mais de uma hora cada para serem terminados, e que pode ser encarada em diversos níveis de dificuldade. Colecionáveis estimulam a exploração e matar inimigos rende recursos para comprar novas armas e incrementá-las. O jogo é um dos poucos da PSN a possuírem um conjunto completo de troféus, incluindo uma platina, o que estimula ainda mais os completistas a extrair o máximo dele (e de sangue dos malditos zumbis).
07. Joe Danger
Esse jogo independente pegou muita gente de surpresa (eu inclusive) quando foi lançado pela Hello Games, um estúdio britânico com apenas 4 pessoas oriundas de grandes estúdios como Criterion e Kuju. Joe Danger é um herdeiro de Excitebike e consegue ser o melhor exemplar do gênero que já experimentei. Com gráficos vibrantes e coloridos, uma trilha sonora simpática e dezenas de fases recheadas de objetivos desafiadores, Joe Danger é obrigatório para qualquer dono de PS3.
08. Pac-Man Championship Edition DX
Uma fórmula clássica como a de Pac-Man, repetida à exaustão durante mais de 30 anos, à primeira vista pode não dar muito espaço para inovação sem comprometer a sua qualidade. PMCEDX conseguiu provar que isso não é uma verdade absoluta. O jogo manteve as regras básicas da série mas acrescentou visuais psicodélicos, uma trilha sonora acelerada e uma empolgação de jogar que eu nunca havia sentido em nenhum outro jogo com Pac-Man. Fugir de dezenas ou centenas de fantasmas ao mesmo tempo, em uma velocidade insana, para então pegar uma Power Pill e comer todos os inimigos em sequência é sem dúvidas uma das melhores experiências que tive na geração.
09. Shatter
Breakout foi criado pela Atari em 1976 e inventou um gênero de jogos que até hoje é chamado de "Breakout clone": são os jogos de quebrar blocos usando uma bolinha e uma plataforma que a rebate. Shatter, lançado exclusivamente para o PS3 em 2009 (e portado para o PC em 2010), é sem dúvidas o melhor exemplar do gênero. Além da jogabilidade esperada de um jogo assim, Shatter acrescentou uma mecânica de aspirar e soprar as bolinhas que muda (pra muito melhor) a forma de se jogar. Além disso, Shatter possui a minha trilha sonora favorita de todos os tempos, com músicas simplesmente perfeitas tanto para ouvir enquanto se joga quanto para ouvir no carro ou durante o trabalho. Eu recomendaria o jogo só pelas músicas, mas Shatter é muito bom como um todo e merece destaque no topo dessa lista.
10. Braid
Meu jogo favorito da PSN não é um exclusivo e muito menos um "privilégio" da rede. A versão de PS3 foi a última a ser lançada, 1 ano e 3 meses depois do jogo ter saído na Xbox Live Arcade. Eu mesmo joguei Braid pela primeira vez no PC, comprando a versão do Steam. Braid é um jogo único. O seu visual é fantástico, com cenários e personagens desenhados à mão com um estilo belíssimo e único. A sua jogabilidade é excepcional, com a mecânica de voltar no tempo que varia a cada fase, sempre desafiando o jogador a pensar muito antes de agir. As músicas do jogo combinam perfeitamente com cada situação e são até influenciadas pela mecânica temporal, um toque genial que ajuda a definir o clima do jogo. Por fim, a história do jogo, com suas nuances, metáforas e reviravoltas fazem de Braid uma surpresa melhor a cada fase. Terminar o jogo normalmente já é uma experiência única, mas terminá-lo depois de obter as 8 estrelas secretas (e são secretas mesmo; não há indicativo nenhum de que você pode e deve pegá-las, e algumas delas dão muita dor de cabeça para serem obtidas, sendo que uma em particular exige uma espera absurda para ser pega) é ainda mais recompensador. Braid é um dos melhores jogos já feitos, e para mim é "o" jogo que qualquer um obrigatoriamente deveria pegar na PlayStation Network.
Patrick Seabra (Machine_God)
01. Costume Quest
Produto da Double Fine (responsável por Brütal Legend), Costume Quest é um RPG simples disfarçado por uma premissa absurda e visual simpático. É divertido e totalmente non-sense, mas seu gameplay é bastante simples, o que pode ser um empecilho para os fãs de RPGs.
02. Shank
Shank destaca-se por duas coisas: seu visual de desenho animado com animação belíssima e sua jogabilidade que eu descreveria como "Devil May Cry em 2D", com ataques físicos e armas misturados para despachar a oposição. Possui ainda um modo cooperativo que mostra os ventos antes da aventura single player, o que é um toque bem bacana do jogo. Peca nos controles, que muitas vezes deixam a desejar, mas ainda assim é ótimo.
03. Deathspank/Deathspank: Tongs of Virtue
Resolvi colocar Deathspank e sua sequência juntos, porque, no fim das contas, tratam-se de basicamente o mesmo jogo, mas com uma roupagem e enredos diferentes. De forma alguma isso é ruim – Deathspank é divertidíssimo. O ponto alto dos dois jogos certamente é o humor, que varia de sofisticado a cru num piscar de olhos e nunca deixa de arrancar risadas – a procura pelos órfãos no primeiro jogo é simplesmente impagável. No mias, ambos os jogos são uma espécie de Action RPG simples, mas bem funcionais. Valem muito a pena.
04. Joe Danger
Uma prova de que o talento supera qualquer limitação, Joe Danger é um jogo à la Excitebike, feito por apenas 4 pessoas. Muitas fases, muitos desafios, belos gráficos e músicas divertidas – Joe Danger é imperdível.
05. Moon Diver
Eis aqui um jogo infelizmente ignorado por muitos. Se eu fosse descrever Moon Diver, eu diria que é algo como "Strider encontra Castle Crashers". Assim como seus "pais", Moon Diver é um Beat’em Up em side-scrolling, em que você e até mais 3 amigos podem se juntar para eliminar hordas e mais hordas de inimigos. Divertidíssimo, sem dúvida, mas com dois poréns: primeiro, até mesmo com 2 jogadores a tela se torna excessivamente caótica. Segundo, é um jogo difícil e que não salva seu progresso entre as partes que compõem suas fases, o que significa que morrer se traduz em voltar para o início da fase, o que pode afastar alguns jogadores.
06. Trine
Em Trine você controla 3 arquétipos medievais – um cavaleiro, um mago e uma ladra – em uma aventura em 2D que faz uso de física para resolução dos puzzles. Divertidíssimo e cheio de segredos, e embora seja curto, ainda conta com uma platina para alegria dos caçadores.
07. Limbo
Limbo talvez seja o primeiro Survival Horror "de verdade" dos consoles na geração. Sua atmosfera opressiva e o perigo constante fazem desta uma experiência assustadora. Puzzles inteligentes e um ótimo trabalho de áudio completam o pacote. Infelizmente, trata-se de um jogo muito curto e com um preço quase abusivo pelo que oferece, o que tira um pouco de seu brilho.
08. Braid
Braid é único. A mecânica básica de voltar o tempo não é nenhuma novidade, mas Braid a executa de uma forma que nenhum jogo o fizera antes. Cada mundo oferece uma nova maneira de se controlar o tempo, e a partir disso, cria desafios extremamente originais. Adicione a isso o visual belíssimo e o enredo complexo e cheio de metáforas e você tem um sucesso. Peca pela falta de replay, e é um dos poucos jogos que eu na verdade imploro por DLC.
09. Dead Nation
Se existe um jogo da PSN que mostra a dedicação da produtora para com fãs, este é Dead Nation. Desde seu lançamento, os vários patches adicionaram chat por voz, miras diferentes para não confundir o jogador e inúmeras melhorias no gameplay. Com seus zumbis, modo cooperativo e uma dificuldade insana nos níveis mais altos, Dead Nation é garantia de diversão, e se não fosse pelos frequentes problemas de comunicação online, seria páreo duro para Castle Crashers.
10. Castle Crashers
Um beat’em up com alguns elementos de RPG, como evolução por níveis, melhora de atributos e troca de armas, além de ser integralmente cooperativo para até nada menos que 4 pessoas. Desafiador, cheio de segredos e, principalmente, divertidíssimo – Castle Crashers pra mim é o pacote completo, de longe o melhor título disponível para download no PS3.
Jefferson de Oliveira Dorta
01. After Burner Climax
Extremamente curto e fácil, pouco desafiador.
02. flOw
Jogo da mesma produtora de Flower, usa um esquema de controles parecido. Se você espera algo do mesmo nível, poderá se decepcionar, esse jogo é mais curto e repetitivo e algumas vezes irritante.
03. Trine
Um bom jogo de plataforma com uma ideia interessante. Peca pela pouca variedade de inimigos e pela repetição.
04. Bomberman Ultra
Fórmula clássica com gráficos em HD e modo online.
05. PAC-MAN Championship Edition DX
Reinvenção do clássico Pac-Man. Rápido, divertido, com vários estilos visuais e modos de jogo. Os pontos negativos são o excesso de cores, que pode cansar os olhos e o fato de ser muito curto. Em dois dias é possível jogar todos os desafios e fazer 100% nos troféus.
06. Dead Space Extraction
É tão importante para a série quando Dead Space 1 e 2. Possui boa jogabilidade, bons personagens, colecionáveis e desafios (challenges). A falta da possibilidade de pular as animações e a dificuldade de coletar alguns itens são os pontos negativos.
07. Lara Croft and the Guardian of Light
Mantém a essência da série Tomb Raider com um modo co-op e uma boa dose de combates.
08. Dead Nation
Demonstra bem a tensão de ser surpreendido por centenas de zumbis. O jogo é longo, tem um fator replay alto e um modo co-op muito bom. Fora isso, ainda tem um troféu de platina.
09. Flower
O melhor modo de demonstrar que jogos pondem ser obras de arte. Com uma boa trilha sonora e objetivos simples: coletar flores e chegar ao final de cada fase, Flower é recomendado para quem quer relaxar e dar um tempo com os jogos "hardcore". Além disso, é jogo que melhor usa o sensor de movimentos do Sixaxis: os movimentos fluem com naturalidade sem deixar nada a desejar aos jogos de Wii.
10. Beyond Good and Evil HD
Um ótimo jogo com uma boa história e personagens carismáticos, prende o jogador do começo ao fim. A jogabilidade é variada e possui elementos de open world, aventura e stealth. Também possui inúmeros colecionáveis. Só não é perfeito graças à câmera que atrapalha algumas vezes e a duração: em 12 horas é possível terminar o jogo com 100%.
Ivan Nikolai Barkow Castilho
01. After Burner Climax
After Burner é uma série clássica da SEGA. Apesar de ter troféus extremamente fáceis de se conseguir, Climax pode agradar qualquer tipo de jogador – o hardcore, por existir opções realmente difíceis, ou o casual que apenas quer dar uns tiros descompromissados. Tudo depende das opções que você deixar ativas.
02. Super Stardust HD
Primeiro jogo da PSN que adquiri. É, salvo engano, o segundo melhor "jogo de nave" (o primeiro é Star Fox, desculpe fãs da Sony) que já joguei. O esquema de atirar e controlar com os dois analógicos é funcional e a possibilidade de usar tiros diferentes também agrada.
03. Dead Nation
Shooter bastante longo, cooperativo e zumbis. É isso aí. Que mais você quer?
04. Outland
Outland é um jogo de plataforma único. Com o sistema de mudar de cor e ficar vulnerável a uma e invencível a outra, à lá Ikagura, além de sua jogabilidade fluente e o controle do personagem ser bastante preciso, Outland é obrigatório. Isso que não mencionei o seu estilo artístico.
05. Mega Man 9
Apesar de não ter suporte a troféus, é melhor que Mega Man 10 e também causou o impacto de ser um jogo de gráficos, jogabilidade e até "bugs" por assim dizer, de NES na geração HD atual. Se você é fanático por troféus, vá de Mega Man 10 mesmo e tente terminar o jogo sem levar dano. Caso não considere tanto assim as conquistas, pegue o 9 que não se arrependerá.
06. Lara Croft and the Guardian of Light
Esqueça o Tomb Raider que você conhece – aqui é tudo focado na ação e no cooperativo. Bastante obrigatório e longo considerando que é um jogo da PSN.
07. Braid
Acredito que meus colegas já descreveram bem o jogo. Obrigatório.
08. Rocket Knight
Rocket Kinight Adventures é um dos melhores jogos da Konami para o Mega Drive e esta sequência para a PSN, apesar de não ser tão frenética quanto, ainda agrada bastante por quem esperou por essa sequência há tanto tempo.
09. Trine
Trine é um jogo de plataforma bastante focado na física. É bastante fácil e possui um cooperativo offline interessante, além dos gráficos serem muito bonitos. A ausência de um online e um pouco mais de dificuldade impossibilitam que esse game seja perfeito – algo que Trine 2 deve consertar.
10. Sonic the Hedghehog 4: Episode I
Pedro Henrique Lutti Lippe
01. Critter Crunch
Seja pela obscena qualidade dos gráficos desenhados pela Capy ou pela jogabilidade absurdamente viciante, Critter Crunch é o padrão ideal de um jogo de quebra-cabeça para um console HD. Cheio de conteúdo, o jogo diverte do início ao fim, e mesmo após seu término segue satisfazendo com seu modo online competitivo. Recomendado para todos.
02. Shatter
Shatter é a reinvenção pós-moderna de Arkanoid. Com gráficos hiper-estilizados e uma fantástica trilha sonora eletrônica, o jogo é extremamente viciante e desafiador, e diverte da forma mais "Arcade" possível. Obrigatório.
03. Free Realms
Um mundo só com jogos sociais pode não ser o desejo de muitos, mas Free Realms engloba de uma forma bem consistente os conceitos que outros acreditam que serão o foco de títulos no futuro. Misturando o mundo aberto de MMORPGs com minigames que você encontaria no Facebook, o título da SOE pode se focar muito na repetição, mas envolve e é uma das mais generosas ofertas da PSN em termos de conteúdo.
04. DeathSpank
Simples e fácil, este RPG de loot é um clássico button-masher. Por algum motivo, porém, sua jogabilidade é muito prazerosa – e, apesar de forçado em alguns momentos, o humor do jogo é genuinamente engraçado. Com um roteiro bizarro e muito bem escrito, o título é uma necessidade na coleção de fãs do estilo.
05. Super Stardust HD
O rei dos twin-stick shooters. Divertido, repleto dos mais variados modos, e consistente o suficiente para deixar qualquer um correndo feito doido atrás de pontuações melhores nas leaderboards, mesmo que seja apenas para competir contra os amigos.
06. Scott Pilgrim vs. the World: The Game
Uma ode ao filme que é uma ode aos quadrinhos que são uma ode à juventude de hoje em dia. Extremamente charmoso, o jogo é o mais perto de River City Ransom criado desde então – tirando sua sequência, claro. A jogabilidade pode punir aqueles que estão acostumados com os controles mais flexíveis, por assim dizer, dos beat ‘em ups modernos, mas é ideal para os fãs de Golden Axe e semelhantes.
07. Outland
Um "Metroidvania" de muita qualidade e fluência lançado no renascimento do gênero plataforma. Ao invés de se focar em aspectos pseudo-artísticos, porém, o jogo oferece uma jogabilidade consistente e fluente, capaz de satisfazer tanto fãs clássicos do estilo quanto novos jogadores. Com um amigo, então, a experiência é melhor ainda.
08. Lara Croft and the Guardian of Light
Um bom primeiro passo para o renascimento de Lara Croft, Guardian of Light é um dos melhores de seu gênero. O título pode ter algumas inconsistências em termos de controle, mas é muito bem balanceado, e os designs de suas longas fases são de muita qualidade. A existência de dezenas de coletáveis e objetivos extras só incrementa o completo pacote.
09. Might & Magic: Clash of Heroes
Charmoso, viciante e recompensante; este é Clash of Heroes, da Capybara Games. No maior estilo Puzzle Quest, o jogo mistura aventura e quebra-cabeça em seu modo principal, e oferece ainda um modo online que proporciona tensas batalhas estratégicas. Seu maior problema? As excessivas telas de loading.
10. Mega Man 9
Só os que não são fãs de verdade criticam a escolha da Capcom pelo estilo 8-bit para Mega Man 9. O jogo é excelente, e está ao lado de Mega Man 2 como um dos melhores da série principal das aventuras do robô azul. Difícil como nos velhos tempos, o jogo ainda oferece temas memoráveis, como os do Galaxy Man.
Lucas Metz
01. Tales of Monkey Island
Mesmo para alguém como eu, que não teve acesso aos jogos da consagrada franquia, os cinco episódios dessa aventura foram hilários e divertidos. A verdade, infelizmente, é que o jogo possui algumas seções dispensáveis, mas como um todo não faz feio e deve agradar aos jogadores mais velhos que viveram os tempos áureos da LucasArts (e que até hoje, sem dúvida, lembram da gangue dos Polecats de Full Throttle). Os episódios em si tendem a ser curtos, então a maior recomendação é de jogá-los naturalmente, sem se importar com troféus que, em sua maioria, são passíveis de perda. Desta forma, você garante uma experiência genuína, divertida e ocasionalmente enigmática.
02. Super Stardust HD
Este foi o jogo com menor custo/benefício oferecido pelo programa Welcome Back da PSN, mas isso só salienta o quanto o jogo pode ser subestimado. É um jogo curto e que pode cansar rapidamente para alguns jogadores, mas todo o conjunto está lá. Ótimos gráficos para o estilo de jogo, trilha sonora muito mais do que adequada, e jogabilidade incessante que exige reflexos rápidos do jogador. O jogo pode ser finalizado em poucas horas, e existem alguns modos adicionais via DLC que podem prolongar a vida útil do jogo mas não são ultimamente necessários para desfrutar do jogo.
03. Magic the Gathering: Duels of the Planeswalkers 2012
Certamente é um jogo de nicho, que só vai chamar a atenção e agradar jogadores que tiveram contato com o cardgame que hoje vangloria 18 anos de existência. Essa versão traz modos de jogo que foram recentemente introduzidos na versão física do jogo, como o modo arqui-inimigo onde 3 jogadores enfrentam um mesmo oponente. Uma customização completa dos baralhos não existe, mas existe uma grande variedade ao dispor dos jogadores nos 10 decks pré-construídos. Além das três campanhas, o modo online também garante uma vida extra para o jogo, assim como os inevitáveis DLCs que devem surgir no futuro.
04. Outland
A diversidade visual de Outland torna o jogo agradável aos olhos, e a jogabilidade torna a primeira playthrough interessante. Conforme você adquire novas habilidades, pode acessar áreas antes inacessíveis e assim sucessivamente. Com uma duração relativamente longa para um jogo da PSN, são poucos os jogadores que vão querer repetir a dose.
05. Shank
Em uma palavra: frenético. Shank pode ser comparado à tantos outros jogos e filmes pelo seu estilo hack’n’slash onde a contagem de corpos é absurda, mas ao mesmo tempo, consegue ser único pela combinação da jogabilidade 2D com o estilo visual que remete a desenhos animados modernos (vulgo "feitos em flash"). A capacidade de combinar golpes de facas, espadas, intercalando com disparos de armas de fogo, misturado com breves sequências de plataforma, é bem explorada ao longo das 4 horas de jogo. Além disso, o jogo também conta com um modo cooperativo local para dois jogadores, que acrescenta mais 3 horas de jogo e explica os eventos ocorridos antes da trama principal do jogo.
06. Flower
É difícil explicar para alguém o porquê Flower é um jogo tão interessante. Na maior parte do tempo, sequer parece um jogo, mas como você que controla o vento e determina o desabrochar das flores não deixa de ser uma experiência interativa. Utilizando muito bem o acelerômetro do controle do PS3, pode parecer pouco intuitivo à primeira vista, mas conforme você joga passa a dominar o controle e colorir os ambientes. Deixe o preconceito de lado e seu tempo aqui será proveitoso.
07. Trine
Trine a princípio pode ser definido como mais um jogo que se utiliza de elementos medievais, mas a experiência global do jogo é única. Você controla simultaneamente três personagens diferentes (um guerreiro, uma ladra e um mago), cada qual com suas características próprias, conforme navega pelos ambientes. A jogabilidade 2D funciona a favor do jogo, e existem diversas formas de progredir no jogo, o que mantém o jogo dinâmico ao longo da campanha. Existem diversos colecionáveis espalhados pelas fases, mas como um todo, é um jogo que só peca por sua vida curta.
08. Braid
Qualquer pessoa com acesso à PSN tem a obrigação de conferir Braid. Facilmente julgado pelo seu visual que alguns podem considerar infantil e multicolorido, Braid é na verdade um jogo sensacional. Motivos para isso não faltam. A jogabilidade se recicla a cada fase nova, apresentando uma nova maneira de manipular o tempo e resolver enigmas; a história se desenrola diante de seus olhos mas permite interpretações praticamente infinitas (vide a teoria da bomba atômica); a trilha sonora é envolvente e transpira a fantasia retratada pela fábula do jovem em busca da princesa. É, sem dúvida, obrigatório.
09. Lara Croft and the Guardian of Light
Quando anunciado, Guardian of Light não parecia ser grande coisa. O sistema de câmera isométrica, intencionalmente selecionado no desenvolvimento do jogo, parecia não ser uma boa escolha para Lara Croft (tampouco um parceiro maia), mas quando o jogo finalmente caiu nas mãos do público mostrou-se bastante eficiente para a principal proposta do jogo: o modo cooperativo. Essencialmente é um shooter isométrico, mas a progressão pelos 14 expansivos níveis só é possível quando ambos os jogadores trabalham efetivamente em equipe. O jogo também traz um modo para um jogador, com as devidas alterações no layout das fases para compensar a ausência do seu parceiro, mas, sem dúvida, a alma e o brilho de Guardian of Light residem no modo cooperativo.
10. Limbo
Limbo é indispensável. O jogo parece possuir a trama mais básica imaginável, mas que também permite inúmeras possíveis interpretações em um jogador de mente fértil. Totalmente monocromático e com um silêncio praticamente palpável, espere por momentos de muita tensão e engenhosidade até chegar ao final. Praticamente todo o jogo se baseia em elementos de física, e alguns dos quebra-cabeças certamente deixarão os jogadores confusos, mas devidamente recompensados com a sensação de superar esses enigmas. Mergulhe cegamente neste universo e você não se arrependerá.
Agora, sem mais delongas, eis a lista final:
Top 10 jogos da PSN – PS3 Brasil
1º lugar: Lara Croft and the Guardian of Light – 34 pontos (09 + 08 + 07 + 06 + 04)
2º lugar: Braid – 33 pontos (10 + 08 + 08 + 07)
3º lugar: Dead Nation – 26 pontos (09 + 08 + 06 + 03)
4º lugar: Trine – 25 pontos (09 + 07 + 06 + 03)
5º lugar: Limbo – 20 pontos (10 + 07 + 03)
6º lugar: Flower – 20 pontos (09 + 06 + 05)
7º lugar: Outland – 16 pontos (07 + 04 + 04 + 01)
8º lugar: Mega Man 9 – 15 pontos (10 + 05)
9º lugar: Pac-Man Championship Edition DX – 13 pontos (08 + 05)
10º lugar: Shatter – 11 pontos (09 + 02)
Você pode conferir as nossas análises dos jogos acima (com exceção de MM9) caso queira saber mais detalhes sobre eles.
O que você achou da nossa lista? Quais seriam os seus 10 jogos favoritos da PSN? Deixem as suas opiniões nos comentários abaixo!