Team Group T-Force SSD Cardea Z44L

– Por Marco Aurélio Couto

Com o PS5 recentemente completando três anos de seu lançamento, a expectativa de que veremos cada vez mais jogos desenvolvidos exclusivamente para a nona geração de consoles cresce ainda mais. O ano de 2023 está sendo marcado por uma incrível quantidade de jogos lançados, a maioria deles chegando facilmente à média dos 80 GB, com uns até mesmo rompendo a barreira dos 100 GB. Com isso, um fator que deixou de ser uma tendência e passou a ser quase uma obrigatoriedade é a necessidade de expandir o espaço do armazenamento do PS5.

Para os que não sabem, a Sony já trouxe, por intermédio de uma atualização, a possibilidade de o usuário instalar por conta própria um SSD, desde que esteja de acordo com algumas recomendações mínimas. Uma dessas recomendações diz respeito à velocidade de leitura sequencial que, segundo informações da própria Sony, não deve ser inferior aos 5500 MB/s. Mas e se instalássemos um SSD com uma velocidade inferior a isso, como o console se comportaria? Com o intuito de responder a essa pergunta, resolvemos trazer a review do modelo Cardea Z44L, um SSD de geração 4 da Team Group.

Especificações

• Marca: Team Group
• Modelo: TM8FPL001T0C127
• Interface: PCIe Gen4x4 NVMe 1.4
• Capacidade: 1 TB
• Temperatura de operação: 0˚C a 70˚C
• Temperatura de armazenamento: -40˚C a 85˚C
• Leitura Sequencial: 3.300 MB/s
• Gravação Sequencial: 2.700 MB/s
• TBW (Terabytes Gravados): 600 TBW
• Peso: 13 gramas

Em termos de design, o Team Group T-Force Cardea Z44L difere um pouco dos modelos Graphene analisados anteriormente aqui no site. A cor predominante é a azul, o que confere ao modelo uma aparência sóbria, porém bastante bonita. O formato segue o dos modelos de um M.2 padrão 2280, encaixando perfeitamente no slot do PS5.

Funcionalidade

Apesar da mensagem visualizada logo ao iniciar o console após instalar o Cardea Z44L, informando que o SSD não atenderia às recomendações da Sony, surpreendentemente o desempenho do produto foi bem similar ao do SSD interno do PS5. Para realizar os testes tomei como referência dois games lançados no ano de 2023, e que são notórios por exigirem o máximo desempenho do SSD.

O primeiro jogo analisado foi Hogwarts Legacy, onde o desempenho no modo performance foi exatamente o mesmo tanto no SSD interno quanto no Cardea Z44L. Alguns tempos de carregamento ao iniciar o jogo, fazer a viagem rápida e fechar o aplicativo foram um pouco mais lentos no Cardea Z44L. Mas essa diferença foi tão sútil que sequer está próxima de ser um problema. Para servir como exemplo, foram necessários 24,30 segundos para iniciar o jogo partindo da XMB no SSD interno do PS5, contra 24,80 segundos ao lançá-lo do Cardea Z44L.

O segundo jogo analisado foi o exclusivo Marvel’s Spider-Man 2, no qual o Cardea Z44L também se comportou de forma muito satisfatória. Também houve algumas diferenças no tempo necessário para iniciar e fechar o jogo, porém novamente essa diferença foi mínima. O game rodou muito bem no modo performance, mantendo a taxa de quadros por segundo sempre estável e as viagens rápidas continuaram sendo praticamente instantâneas.

Também realizei com ambos um teste de transferência dos aplicativos. Para mover os 83.67 GB de Hogwarts Legacy para o Cardea Z44L foram necessários 1,20 minuto. Já os 88.50 GB de Marvel’s Spider-Man 2 levaram exatos 1,07 minuto. O processo inverso foi outra função testada, na qual para mover Marvel’s Spider-Man 2 do Cardea Z44L de volta para o SSD interno do PS5 foram necessários 5,54 minutos.

Conclusão

Ainda que esteja abaixo de algumas especificações recomendadas pela Sony, o Team Group T-Force Cardea Z44L SSD é uma opção viável para expandir a capacidade de armazenamento do PS5. Infelizmente, trata-se de um produto difícil de ser encontrado no mercado brasileiro atualmente. Fazendo uma breve pesquisa, achei a versão de 250 MB por R$ 199,00 e a versão de 1TB, usada para essa análise, não foi encontrada.

De qualquer forma, a principal ideia dessa análise era verificar se um SSD, na menor velocidade possível e ainda dentro dos requisitos necessários, seria suficiente para rodar os jogos mais exigentes sem maiores problemas. Concluímos que a experiência foi praticamente idêntica e, mesmo em jogos onde a carga de carregamentos de informações é alta e dinâmica para criar o mundo ao redor do jogador de forma rápida, como em Marvel’s Spider-Man 2, o jogador continua jogando sem nenhuma variação final.

Team Group T-Force SSD Externo M200

– Por Bruno Henrique Vinhadel

Apesar do PS5 permitir o aumento de armazenamento interno via slot de expansão para SSD NVME Gen 4×4, o constante aumento de jogos exclusivos da atual geração e com esses ocupando mais e mais espaço do seu armazenamento, manter tudo o que interessa instalado tem sido tarefa árdua.

Tendo em conta que a biblioteca do PS5 só aumenta e ainda temos a praticidade da retro compatibilidade para jogos de PS4, a quantidade de jogos possíveis a se jogar no PS5 vai extrapolar e muito qualquer tipo de armazenamento viável, o que deixa o jogador sempre na função de gerenciar esse espaço.

Se você, assim como eu, também tem no backlog jogos do PS4 que pretende jogar algum dia e que ocupam uma quantidade grande de espaço que acaba sendo inutilizado para jogos exclusivos da geração atual, uma boa opção e com velocidade interessante é o uso de um SSD externo, como o T-Force M200.

Confesso que ainda tenho alguns jogos imensos de PS4 na fila para jogar, como Assassin’s Creed Odyssey e Final Fantasy XV, e ocupar espaço de algo que poderia ir para jogos de PS5 com isso por agora é quase inviável. Usando o M200, consegui alocar todos os jogos de PS4 da minha fila apenas no SSD Externo e deixei o armazenamento interno apenas para jogos atuais. Sendo assim, continuo tendo loadings melhorados em praticamente todos os jogos de PS4 testados e que ainda continuam entregando uma experiência melhor do que aproveitando no PS4 original ou mesmo num HD Externo conectado ao PS5.

Títulos como Monster Hunter: World, que constantemente usam loadings que alcançavam quase 1 minuto num HD convencional, mostram carregamentos de segundos ainda que no SSD externo, facilitando cada início de caçada. Red Dead Redemption 2 possui um único longo loading ao iniciar e que demorava bastante tempo num HD externo comum, mas usando o M200 essa espera é bem mais curta e viável.

Uma boa vantagem do T-Force M200 é o pacote completo de especificações e estrutura. Usando USB 3.2 Type-C com velocidade para até 2,000mb/s por segundo e uma estrutura compacta e leve já possuindo uma carcaça que serve de refrigeração são os grandes pontos positivos. Aos que se preocupam com o design e visual, o estilo “militar” do SSD e seu peso (83 gramas) fazem do equipamento algo quase imperceptível no setup e fácil de ser manuseado. O pacote ainda acompanha um cabo USB C de boa qualidade, mas não muito longo e mantendo no padrão de 15 a 20cm.

Especificações

• Marca: Team Group
• Modelo: T8FED9001T0C102
• Interface: USB 3.2 Type-
• Capacidade: 1 TB
• Temperatura de operação: 0˚C a 70˚C
• Temperatura de armazenamento: -40˚C a 80˚C
• Peso: 83 gramas

Conclusão

É preciso entender que a era dos HD’s mecânicos terminou para o uso cotidiano e pessoal. A velocidade de transferência de dados em equipamentos atuais, incluindo o próprio PS5, tem sido o grande diferencial para uma melhor experiência. O fator retro compatibilidade no PS5 foi exponencialmente melhorado com o uso de armazenamento mais rápido e garante uma sobrevida maior aos seus jogos preferidos da antiga geração. Usar um SSD externo para armazenamento e uso pode ser a melhor opção quando pensamos nisso.

O T-Force M200 é uma opção perfeita em vários aspectos, mas principalmente nas suas especificações. Além disso, o design é agradável e fabricado numa estrutura que permite seu uso sem qualquer preocupação. O preço e disponibilidade pode ser um problema para nós aqui no Brasil e é algo que a Team Group tem tentado melhorar com o tempo. Se você tem a opção de usar um SSD externo ao invés de um HD externo, saiba que a troca é mais do que válida.