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Saiba como funciona o Portal em Battlefield 6; gameplay da campanha

Um dos modos introduzidos em Battlefield 2042 foi o Portal. Com a expectativa de reviver mapas clássicos e trazer novas experiências, muito do potencial do modo ficou desperdiçado graças à inconsistência do jogo base e da sua aceitação entre a grande base de fãs mais tradicionais.

Mesmo assim o modo retorna para Battlefield 6 e já tivemos a oportunidade de conferir um pouco do que será lançado dentro do jogo em 10 de outubro. Em resumo, pode ser uma nova ferramenta com abordagem diferente repleta de potencial a alcançar, mas também tem uma margem gigante para ser só algo não aproveitado novamente pela comunidade de forma ampla e ficar marcado apenas como trabalho desnecessário.

Sejamos francos, a estrutura principal de Battlefield em seu multijogador é o que atrai as pessoas aqui e criou os fãs ao longo de 20 anos. Um modo de criação de mapas e experiências num jogo de tiro em primeira pessoa, com possibilidades de criação para algo que não condiz muito com o histórico da franquia já é algo para se olhar torto. Apesar das evoluções em estilos e modos do tipo ao longo dos anos, há títulos que estão focando basicamente nisso e se perdem sem ter que dividir atenção com outros pontos.

Se acompanhando via a beta aberta recente e o nosso preview anterior de novos mapas nos deu a indicação de um multijogador com tudo para ser sucesso, o modo Portal aqui me passou a sensação contrária. No material de imprensa conferimos mapas criados que levam o jogador a disputas em telhados com foco em parkour e objetivos distintos, busca de bomba e uma corrida para desarmar o objetivo em mapa de blocos em movimento, uma disputa para dominar uma área no topo de uma estrutura feita de antenas empilhadas e conteiners flutuantes, e no fim até mesmo uma corrida de jatos em campos de obstáculos.

Se jogos como LittleBigPlanet fizeram dessa estrutura de criação de atividades algo básico em sua estrutura e tiveram sucesso na comunidade graças ao estilo e implementação, o que foi apresentado para BF6 não soou nada perto disso. Em partes, me pareceu realmente recurso desperdiçado em algo para uma comunidade que procura o jogo voltando as suas raízes e estrutura que o fez famoso.

Mesmo assim, há potencial para algo positivo nisso. Recriação de mapas clássicos de jogos anteriores da franquia que não foram trazidos de forma oficial ou mesmo a inclusão de réplicas de ambientes históricos até mesmo de outros jogos. Afinal, com a liberdade de criação proposta e as ferramentas disponíveis, poderemos ver algo como Dust2 de Counter Strike ou mesmo Nuketown de Call of Duty em partidas do modo Portal.

Como os estúdios de BF vão incentivar o modo a integrar com a comunidade de forma satisfatória e vantajosa, a ponto de ser algo que o jogador comum prefira passar tempo lá ao invés dos modos tradicionais, é algo que precisaremos esperar até mesmo boas semanas depois do lançamento para conferir. Repito, há potencial aqui e incentivado da maneira correta pode ser algo de impacto, mas também surgir como um ponto totalmente negativo e desconexo da realidade apresentado até agora para a franquia em seu novo capítulo.

15 minutos da campanha single-player de Battlefield 6

Paralelo a isso, confira no vídeo a seguir um pouco da campanha single-player de Battlefield 6.

No State of Play de ontem (24) tivemos um trailer, mas agora é um vídeo com gameplay puro.

Battlefield 6 será lançado no dia 10 de outubro para PlayStation 5, Xbox Series e PC.

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