PS5 Pro – Impressões Iniciais

PS5 Pro

Quando o PS4 Pro foi anunciado a minha visão para o que a Sony apresentava era de que o console supriria os problemas já encontrados pelo PS4 base e entregaria uma experiência que já estava se deteriorando para muitos jogadores. Entretanto, com a ascensão das telas 4K e TVs ainda maiores, a oferta era algo que se aproximasse disso em qualidade de imagem apenas.

Quando digo experiência deteriorada é muito mais pela qualidade geral em si, principalmente pela performance e qualidade de vida em diversos jogos, traduzindo isso especificamente para os loadings da geração passada e os diversos engasgos que encontrávamos já em 2016. Com o PS5 Pro, a história promete ser um pouco diferente já que desde o anúncio o objetivo é uma qualidade ainda melhor e experiência aprimorada como um todo.

A verdade é que o PS5 já nos trouxe as diversas melhorias necessárias que precisávamos em 2020, principalmente como SSD e a opção dos jogadores de modos de execução diferentes, os tradicionais Qualidade e Performance. Com o PS5 Pro agora em mãos e tendo aproveitado alguns dias do novo equipamento, o que mais percebo é um aprimoramento extra daquilo que já era bom, mas talvez sem o salto absurdo que a etiqueta de preço possa sugerir.

The Crew Mortorfest PS5 Pro

Pretendo entrar em diversos detalhes disso na análise final do console, mas há muitos pontos que precisam ser notados e que são percebidos logo de princípio ao tirar o console da caixa e montar toda a configuração, como um design bem melhor e a aparência de ser um console premium sem parecer um trambolho esquisito.

Apesar disso, o preço e o status de um console premium não se refletem na caixa. Se você é daqueles que gostam de guardar esse material por qualquer motivo, saiba que pela qualidade em si não há nada de atraente e mesmo a desculpa de material reciclável não pode ser usada para se adequar ao produto ofertado.

Quanto aos jogos, dezenas de comparações já surgiram na internet ao longo das últimas semanas por diversos canais e jogadores. A experiência em si é de um aprimoramento de destaque SE você tiver uma tela de condições para isso. Deixo como exemplo Lords of The Fallen e The Crew Motorfest, ambos com qualidade de imagem excelente e com uma nitidez quase impecável, mas também mantendo um nível de performance estável.

Quanto a experiências divulgadas como excepcionais, confesso que, pelo enorme burburinho, Final Fantasy VII Rebirth entrega uma melhoria notável mas não da forma como esperava. De certa forma o jogo fica muito mais nítido agora mantendo a performance nos 60 quadros por segundo, mas não percebi algo como o “game changer” enaltecido até pela Digital Foundry. Aparentemente há agora um excesso de popup de objetos bem mais próximo da câmera do jogador do que antes, algo que nunca me incomodou quando joguei a primeira vez.

Algo que é preciso notar aqui é que temos uma entrega diferente de quando o PS5 foi lançado e existia um efeito de força bruta para jogos sobre a retrocompatibilidade com o PS4. Aqueles que poderiam ser estabilizados e melhorados via o upgrade de console tiveram isso de forma significativa. Não estamos agora tratando de uma virada de geração, mas de uma melhoria no meio dela e que não afeta a todos a princípio. Os jogos precisam ser adaptados e atualizados para que o PS5 Pro entregue uma melhoria, o que coloca uma limitação na biblioteca do console. Fora isso, apenas espere que alguns jogos tenham uma performance mais equilibrada.

Novamente, espero detalhar melhor o console e a experiência numa análise completa em algum tempo e essas primeiras impressões ainda devem se diversificar. Uma única questão que provavelmente não irá mudar é que o console não vai entregar a qualidade esperada apenas por si só, mas vai depender do apoio de desenvolvedores com seus projetos recentes e não apenas para jogos já lançados 2 a 4 anos atrás, e também acaba dependendo dos jogadores e suas telas para que tudo o que possa oferecer acabe sendo entregue.