Atualização: a princípio, apesar do documento oferecer uma brecha como dito abaixo, a parte de games da Tencent não seria afetada por essa história toda.
Notícia Original: Os ataques do presidente dos EUA, Donald Trump, ao TikTok aumentaram muito ontem, depois que ele assinou uma ordem executiva que não apenas tenta impedir os americanos de fazer negócios com a ByteDance (empresa controladora da TikTok), mas também tem como alvo a Tencent, a gigante chinesa que entre outras coisas é proprietária da Riot (League of Legends), juntamente com participações parciais em várias companhias, como a Ubisoft, Epic Games e muito mais.
Enquanto a proibição iminente do TikTok já estava sendo amplamente discutida, as medidas semelhantes que foram introduzidas contra a Tencent são uma surpresa. No momento, os pedidos parecem estar restritos à plataforma de mídia social e comércio da Tencent, Wechat.
A primeira página inteira do pedido relacionado ao Wechat menciona apenas a plataforma de mídia social. Mas a redação de uma seção em particular é menos clara, pois proibiria “qualquer transação relacionada ao WeChat por qualquer pessoa ou com relação a qualquer propriedade, sujeita à jurisdição dos Estados Unidos, com a Tencent Holdings Ltd… ou qualquer subsidiária dessa entidade”.
A seção 1 (c) mencionada especifica que o governo tem 45 dias para nomear apenas quais subsidiárias da Tencent estariam sujeitas a essa decisão (desde que não seja descartada nos inevitáveis desafios legais).
Embora isso aparentemente exclua empresas como Epic e Ubisoft, uma vez que a Tencent possui apenas uma participação minoritária, isso poderia impactar a Riot Games, Supercell (Clash of Clans), Grinding Gear Games (Path of Exile) e a Funcom (Conan Exiles, Age of Conan), todas pertencentes total ou majoritariamente à Tencent.
Para complicar ainda mais, a Tencent desenvolve jogos para outras companhias, como Call of Duty: Mobile para a Activision.