A Atlus é uma das poucas produtoras de jogos que consegue consistentemente produzir trilhas sonoras excelentes para praticamente todos os seus jogos como, por exemplo, Catherine e as séries Shin Megami Tensei e Persona. Em especial, a série Persona possui concertos ao vivo anualmente e os CDs com as trilhas sonoras costumam ser bastante populares. Foi apenas em 2015 que a Atlus resolveu utilizar de seu vasto acervo musical para criar um jogo de ritmo, sendo este Persona 4 Dancing All Night. Utilizando da base criada em P4D, a Atlus traz Persona 3: Dancing in Moonlight e Persona 5: Dancing in Starlight, dois jogos bastante similares ao seu predecessor e que utilizam da trilha sonora de Persona 3 e Persona 5 aliado a uma variedade de remixes.
Ao contrário de P4D, nenhum dos dois jogos possuí um modo história, sendo que este foi substituído por uma cena inicial explicando o contexto de ambos os jogos e por breves cenas com cada personagem na forma de Social Links. Estas cenas são bastante curtas e são liberadas ao se realizar certos desafios no jogo de ritmo como completar uma música ou ativar condições de jogo específicas. Portanto, o grande foco de P3D e P5D está na sua jogabilidade rítmica e que também é onde se concentram a grande parte dos problemas.





