O texto abaixo foi publicado no PlayStation.Blog brasileiro.
The Outer Worlds deixou uma impressão e tanto ano passado, com seus personagens interessantes, diálogo hilário e detalhes estilosos de sua sociedade capitalista espacial, Halcyon. O RPG sci-fi oferece uma aventura moralmente ambígua, engraçada e cativante, que praticamente exigia ser jogada mais de uma vez. A Obsidian e a Private Division colocaram uma camada extra de intriga galáctica em sua primeira expansão, Peril on Gorgon, que eu tive a chance de testar esta semana. Aqui estão minhas impressões, nas horas que passei explorando o misterioso asteróide de Gorgon.
Fãs de mistérios estilo noir vão curtir, já que Peril coloca a tripulação da Unreliable bem no meio de um enigma científico bem estranho. A expansão começa apresentando a dama amante de coquetéis, Minnie Ambrose, que oferece uma missão clássica de detetive: descobrir o motivo da Spacer’s Choice ter cancelado o desastroso projeto Gorgon, e revelar o destino da mãe de Minnie, a pesquisadora chefe do projeto, Olivia Ambrose. Todas as missões de Gorgon tem um lado dramático, da nova música da região, até a sombria “Mysterious Figure” que encontrei perto do fim. A certa altura meu companheiro Felix comentou que parecia que ele estava em uma das novelas policiais que ele tanto adora.
E por falar em drama, o asteróide Gorgon é uma região completamente explorável, cheia de novas questões morais para resolver. Em vez de pular direto para os mistérios do projeto Gorgon, passei um tempo encontrando os alguns carniceiros em Sprat Shack, lar dos Sub-lighters, onde encontrei personagens como Freddie the Scab e Junkyard Trixie (esses nomes!). Além dos indesejáveis locais, encontrei missões secundárias, incluindo uma missão trágica para reunir uma viúva com o frasco de bebida de seu falecido marido. outer Worlds sempre incentiva a exploração, e curti como essas missões são amarradas bem ao mistério geral de Gorgon.
E com certeza, encontrei algo nefasto acontecendo. Já me acostumei a encontrar os Marauders enquanto viajava por Halcyon, mas os que encontrei em Gorgon são diferentes. Nas Overlands pude me espreitar por novas variações da região, como os Plunderers e Berserkers. Eles costumam carregar armas de raios N que atiram rajadas de pulso para danificar a mim e meus companheiros. Por sorte, encontrei uma pistola de raios N para mim: a bela Doctor’s Orders, o que deixou as coisas um pouco mais justas. Ainda assim, vivia sendo pega de surpresa enquanto bisbilhotava pelo Office of Creation Incubation (onde a Spacer’s Choice cria todos aqueles bordões inesquecíveis), onde andava por salas com Marauders derrotados, apenas para que eles revivessem e me atacassem com ainda mais vontade. Algo está alterando as pessoas de Gorgon, e quanto mais eu encontro, mais quero resolver este mistério.
Uma novidade legal que encontrei nos cantinhos do mundo são os Portable Phonographs, pequenas gravações de áudio espalhadas pela região. Ouvir os pensamentos dos habitantes passados de Gorgon, incluindo o detetive cujo lugar estou ocupando agora (que está supostamente morto), Lucky Montoya (mais desses nomes!), dava mais um toque de inspiração noir à minha investigação. No fim, a exploração é inevitável, devido ao belíssimo cenário de Gorgon. Embora os institutos de pesquisa e apartamentos da Spacer’s Choice tenham sido abandonados, as estrelas brilham mais do que nunca nos céus de Gorgon, e a grama bioluminescente que me ajudava a espreitar me divertiram de local a local. Até os novos tipos de bestas — Shiverpillars e Frostsaur Soldiers — pareciam brilhar na noite, algo parece muito estranho em Gorgon, sim, mas pelo menos é bonito de se ver.
Passei apenas uma hora explorando os prédios abandonados do projeto Gorgon fadado, mas os detalhes que pistas que encontrei tinham gosto de quero mais. Não vejo a hora de voltar para a Unreliable quando The Outer Worlds: Peril on Gorgon chegar dia 9 de setembro.