Harmony: The Fall of Reverie

O texto abaixo foi publicado no PlayStation.Blog brasileiro.


Olá, leitores! Será um orgulho imenso para nós lançar Harmony: The Fall of Reverie no PlayStation 5, em 22 de junho. Trata-se de uma aventura narrativa com dois mundos vibrantes, um elenco adorável e uma história envolvente que esperamos que agrade a todos os tipos de jogadores.

Um dos principais recursos do nosso jogo é o Augural, e é sobre ele que gostaríamos de falar nesta publicação. Augural é um tabuleiro que age como a representação visual do dom da clarividência de Polly, nossa protagonista. É o lugar em que vocês poderão vislumbrar o futuro e tomar todas as suas decisões em Harmony: The Fall of Reverie.

Nossa intenção foi fazer do Augural um lugar belo e pacífico no qual os jogadores podem preparar a sua próxima ação sem estresse. E é por isso que o Augural foi sobreposto a um lago plácido que reflete o céu estrelado, cujas constelações passam a ideia de um mapa astronômico em que o destino pode ser decifrado.

Quando tivemos a ideia de criar o Augural, a intenção era oferecer escolhas significativas e bem informadas, para que vocês nunca fossem pegos de surpresa pelas decisões que tomaram. A partir daí, ele evoluiu naturalmente de forma a expor o “cerne” da história e mostrar como os eventos estão interligados. Queríamos trazer um elemento novo aos jogos com tomadas de decisão.

Experimentamos com gráficos e árvores durante a conceitualização. Uma de nossas principais referências foi o Augúrio, a antiga arte grega da adivinhação, que era realizada com base na crença de que os deuses estavam dispostos a se comunicar com os mortais. Essa foi uma boa maneira de estabelecermos a ligação entre a clarividência da Polly e esse método de representá-la.

Mas a ideia trouxe alguns desafios. Queríamos que os jogadores pudessem sentir o dom da clarividência, mas sem deixarem de ser surpreendidos pelo desenrolar da história. Contudo, o maior problema era a legibilidade. O Augural foi repaginado diversas vezes!

Algumas das versões que experimentamos e decidimos descartar do jogo continham árvores mais complexas que se ramificavam em diversas direções, cartas que se revelavam no tabuleiro conforme a história progredia e, em determinado momento, havia até um prédio que podia ser rotacionado em 3D! No fim, e depois de muitos testes, criamos um sistema mais amigável em que removemos elementos visuais desnecessários, simplificamos o plano de fundo, melhoramos a legibilidade em todos os níveis de zoom e passamos um bom tempo ajustando a navegação.

 

Como o Augural é uma maneira bastante visual de jogar, tivemos que criar um sistema em que fosse possível ver até as decisões mais triviais se tornarem grandes reviravoltas mais à frente. Dessa forma, vocês podem ter uma visão clara de como vão jogar para alcançar os resultados que buscam. Durante o jogo, também será possível tomar decisões que têm impacto imediato na história, desbloqueando algumas ramificações e bloqueando o acesso a outras.

Quando se tratar de decisões maiores, vocês usarão Cristais. Esse recurso, que representa a conexão com os dois mundos, é outro aspecto único que os jogadores poderão ver e gerir no Augural. Conforme a história progride, vocês podem reunir Cristais ao ajudar ou receber ajuda das Aspirações, antigas entidades divinas que vivem em Reverie. Quais Cristais são usados e a quem eles pertencem serão os fatores determinantes que alimentarão a influência das Aspirações sobre o mundo real, até que uma delas se sobressaia em relação às demais e se torne o coração da humanidade… ou não.

Harmony: The Fall of Reverie é um jogo que depende de uma fluidez constante entre história e gameplay. A complexidade da narrativa não pode ser um obstáculo para a compreensão. Acreditamos que fomos capazes de criar essa experiência, mas adoraríamos que vocês jogassem e nos contassem o que acharam!

Harmony: The Fall of Reverie chega em 22 de junho para PlayStation 5.