Katsuhiro Harada

Tekken é uma das maiores franquias de jogos de luta com mais de 50 milhões de cópias vendidas até hoje (Tekken 7 estando em 7 milhões). Porém, o nome da série poderia ter sido outro.

Katsuhiro Harada lançou recentemente um novo episódio de sua nova série de vídeos Harada’s Bar, onde trouxe o pai do PlayStation, Ken Kutaragi, ao lado de DNG | Itabashi Zangief, o comentarista Genya e o fotógrafo de eSports, Akira Ohsu, para discutir os primeiros dias do desenvolvimento de Tekken.

Logo nas conversas sobre bebidas, Kutaragi relembra a época em que o projeto Tekken foi revelado pela primeira vez em uma feira japonesa sob o nome de Kamui, que se traduz em algo como ‘Poder de Deus’.

Alguns jogadores do início dos anos 90 podem se lembrar de uma edição da revista norte-americana EGM em que Tekken estava com o título de Rave War, mas provavelmente era um nome específico para o Ocidente que foi descartado para mantê-lo coeso em todo o mundo. Kutaragi lamenta que Kamui não pôde ser usado, mas Tekken acabou sendo uma ótima escolha pois é fácil de ser dito em praticamente qualquer idioma.

A outra metade do vídeo fala sobre a cultura japonesa de desenvolvimento de jogos antigamente, sendo que ambos comentam sobre essencialmente viver em seus escritórios, incluindo um programador de Tekken que tinha uma cortina sob sua mesa para dormir onde ocasionalmente abria uma cerveja.

Apesar de isso parecer um absurdo para os tempos atuais, Harada diz que eles não foram forçados a ficar e trabalhar, mas sim voluntariamente por uma série de razões. Um exemplo era que os escritórios tinham internet de alta velocidade, que Harada diz que custaria cerca de US$ 1.000 por mês para ter em casa na época, junto com acesso a monitores gigantes e PCs de última geração para jogar.

Atualização: uma sequência do vídeo anterior foi divulgada hoje com mais comentários sobre eSport no Japão e o sucesso de Tekken a ponto de ser relacionado como um “título de PlayStation”.

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