Após a polêmica de Diablo Immortal para celulares na BlizzCon 2018 (ou seja, anunciar o jogo para smartphones e ignorar o público principal no PC e consoles), o site Kotaku escreveu um artigo sobre o passado, presente e futuro da série.
Primeiramente, Diablo 4, que possui o codinome de Fenrir, existe e está em desenvolvimento. Mas o mais interessante do artigo são os projetos que a Blizzard cancelou nos últimos anos.
Havia uma segunda expansão planejada para Diablo III (sendo que a primeira foi Reaper of Souls), mas que foi cancelada pelos executivos da Blizzard. No caso, eles acreditavam que o jogo tinha sido um fracasso comercial e que fornecer suporte não fazia sentido. A equipe tentou mostrar que aprendeu os seus erros com Reaper of Souls, mas não foi o suficiente para mudar a ideia dos executivos.
Depois desse acontecimento, os desenvolvedores da série foram espalhados internamente na Blizzard e apenas uma equipe pequena continuou envolvida com Diablo. Foi aí que surgiu o projeto “Hades” e que era uma espécie de spin-off com inspiração na série Dark Souls. Ou seja, usaria uma visão acima do ombro e em terceira pessoa. O projeto era tão diferente que não queriam chamá-lo de Diablo 4. O desenvolvimento acabou sendo cancelado na metade de 2016 e a equipe começou a trabalhar, então, no DLC do Necromante de Diablo III.
Alguns desenvolvedores lamentam que, se a Blizzard não tivesse cancelado o desenvolvimento da expansão e nem espalhado a equipe internamente, Diablo III estaria repleto de conteúdo extra a essa altura.
Em resposta ao site Kotaku, a Blizzard disse que apenas 50% de seus projetos acabam vendo a luz do dia. Além disso, projetos cancelados acabam se tornando outros: Titan acabou dando origem a Overwatch, enquanto que Nomad nos trouxe World of Warcraft.