Mini-análises #3

Existem jogos que não há muito a ser dito. São jogos pequenos ou ports. Pensando nisso, criamos este artigo chamado "mini-análises". Nele, você encontra quatro análises por edição. Os textos abaixo podem ser lidos aqui (obviamente) ou em nossa bibilioteca de análises, também.

Nesta edição, você lerá análises de dois games para o PlayStation Vita, um para o PS3 via PSN e um para o PSP.
 


Knytt Underground (Vita)
– Por: Ivan Nikolai Barkow Castilho

Nota: Knytt Underground também existe para o PS3 e é um título cross-buy, inclusive contando com cross-save. A análise foi escrita baseada na versão de Vita.

Knytt Underground é um excelente título da produtora independente Nifflas’ Games. É difícil explicar seu propósito, mas é uma mescla de exploração de suas inúmeras salas (há mais de 1.800), de plataforma e até de elementos de RPG (no caso, somente os itens, no sentido de você precisar coletá-los e entregá-los para as pessoas certas, além das quests que as pessoas pedem a você).

O seu personagem é mudo e, no início, está em busca da fonte das fadas. Depois de encontrá-la no primeiro capítulo, você ganhará a habilidade de se transformar em uma bola, o que muda a jogabilidade.

Os comandos são simples: X pula, os direcionais controlam, triângulo é o botão de ação para conversar (por exemplo), bola permite ver o mapa, enquanto que L usa uma habilidade especial (há tipos de magias que podem ser encontradas no primeiro capítulo, por exemplo, para voar a lugares inacessíveis).

Knytt Underground possui gráficos muito bonitos e ao mesmo tempo simples. É longo, desafiador e perfeito para o jogador que gosta de exploração.

Recomendação: 90%



Soul Calibur: Broken Destiny (PSP)
– Por: Ivan Nikolai Barkow Castilho

Nota: o título está gratuito para assinantes Plus americanos (na data desta análise) e por isso o motivo deste texto.

Soul Calibur: Broken Destiny é um título impressionante para o PSP. Totalmente baseado em Soul Calibur IV (PS3), ele possui todos os personagens desta versão e com a adição de Kratos (God of War) e Dampierre, além da possibilidade de criar os personagens – marca característica da série.

O gameplay é fluente e os gráficos são lindos (considerando que é um título de PSP). Os comandos são idênticos a Soul Calibur IV: golpes verticais, horizontais, chute, defesa, Guard Impacts, etc.

Os modos, no entanto, são simples. Há o Quick Match, para quem deseja enfrentar oponentes rapidamente. The Gauntlet é uma espécie de modo história em forma de missões, sendo que você precisa fazer o que é pedido, como defender e contra-atacar da maneira que se pede. Trials é um Arcade Mode com a opções variadas de como seus pontos serão contados. Versus é para jogar com outros oponentes. Creation para criar seus personagens. Training, com todas as opções conhecidas de sempre. E por fim Records, onde você pode acompanhar uma espécie de troféus/conquistas “in-game”, além de suas estatísticas.

Soul Calibur: Broken Destiny é um ótimo título para os fãs de jogos de luta. Os que não são muito fãs ainda encontrarão um conteúdo variado no que o pacote oferece.

Recomendação: 85%



Guacamelee! (Vita)
– Por: Ivan Nikolai Barkow Castilho

Leia nossa análise da versão de PS3 clicando aqui.

Guacamelee! é um excelente título como nossa análise de PS3 demonstrou. A versão de Vita é idêntica à de PS3, mas existem algumas pequenas diferenças que precisam ser ressaltadas.

A principal e mais gritante é a ausência do modo cooperativo (até mesmo via Ad-Hoc). O mais “bizarro” disso é que nas lojas do game você pode comprar upgrades para o seu parceiro coop, mas há um aviso claro que isso só pode ser usado na versão de PS3.

Os controles de Guacamelee! são excelentes, principalmente seu sistema de combate. Mas, ao menos no Vita, o “desvio” é complicado. Ele é feito no L ou no analógico da direita, os botões mais “ruins” do portátil. Entendo que é por falta de opção que ele está lá, mas o botão R (que faz a transição entre os mundos dos vivos e o dos mortos) deveria estar no L por padrão. Fora que a transformação do personagem ser feita na tela de toque só reforça o fato de “faltar botão”.

De qualquer forma, todos os elogios feitos na nossa análise da versão de PS3 são válidos aqui e Guacamelee! é obrigatório. Se você tem um Vita, precisa comprá-lo.

Recomendação: 90%



Capcom Arcade Cabinet (PSN)
– Por: Ivan Nikolai Barkow Castilho

Capcom Arcade Cabinet é uma coletânea de diversos Arcades clássicos da empresa (mais precisamente, os que foram lançados antes da placa CPS). Ele funciona da seguinte forma: o “jogo” que roda os Arcades encontra-se de forma gratuita na PlayStation Store. Depois, para cada jogo antigo que você deseja jogar, precisa comprá-lo separadamente na forma de um DLC (exceto Black Tiger, que vem de forma gratuita).

Os donos do game podem gravar os seus gameplays e hospedá-los no YouTube. Há também uma série de colecionáveis como artes promocionais e conceituais, trilhas sonoras, manuais de instruções, sem contar uma lista de troféus da PSN. Há modos extras como Score Attack, Training Mode e Casual Mode. Você pode controlar a quantidade de vidas nos jogos (isso define o casual, deixando infinito). Existe um multiplayer online para 2 jogadores em alguns títulos, rankings online e a possibilidade de escolher entre as versões japonesa e internacional de cada título. Por fim, você pode ver uma linha do tempo que mostra as datas de lançamento dos jogos da coletânea entre 1984 e 1988.

Todos os jogos da coletânea já foram disponibilizados na data desta análise. Você pode conferir a lista completa nesta notícia de nosso site, incluindo os preços. Os dois jogos “extras” mencionados no fim acabaram sendo 1943 Kai e Vulgus.

O único problema de Capcom Arcade Cabinet é o fato de vir “picotado” ao invés de ser um pacote completo desde o início. O preço de tudo (29,99 dólares ou 60,99 reais) é também um pouco caro para títulos que, sem dúvida, não são para qualquer público.

Recomendação: 75%