Mini-análises #1

Existem jogos que não há muito a ser dito. São jogos pequenos ou ports. Pensando nisso, criamos este artigo chamado “mini-análises”. Nele, você encontra quatro análises por edição. Os textos abaixo podem ser lidos aqui (obviamente) ou em nossa bibilioteca de análises, também.

Nesta edição, você lerá análises de quatro games para o PlayStation Vita.


Sonic & All-Stars Racing Transformed
Por: Ivan Nikolai Barkow Castilho

Leia a análise da versão de PS3 clicando aqui. A versão de Vita é, basicamente, idêntica à de PlayStation 3. E isso é bom, muito bom. Excelente, na verdade, pois a experiência do jogo encaixa-se perfeitamente em um portátil.

Sonic & All-Stars Racing Transformed de Vita possui todos os personagens e modos da versão de PS3 (inclusive o modo online e multiplayer local via Ad-Hoc, e principalmente o modo World Tour) e os gráficos são praticamente iguais. Raramente há alguns problemas de framerate, mas são pouco notados. É um título obrigatório para qualquer dono do portátil. A única coisa ruim é não existir um Cross-Play ou Cross-Buy entre PS3 e Vita. Por causa disso, se você precisa escolher, escolha a de Vita.

O jogo também possui um preço reduzido de lançamento (29,99 dólares na América do Norte), que é outro ponto positivo.

Recomendação: 90%


Tales from Space: Mutant Blobs Attack
Por: Ivan Nikolai Barkow Castilho

Tales from Space: Mutant Blobs Attack me pegou de surpresa. Sabe aqueles jogos que você não dá a mínima e já o julga de forma errada? Não cometa o mesmo erro que eu cometi. TfS: MBA é um título simples, mas extremamente viciante.

Você controla um alienígena em formato de uma bola que vai engolindo praticamente tudo. No início, você é pequeno e engole coisas pequenas. Conforme as fases vão avançando, o alien cresce e sua fome também.

Apesar desse mecanismo, TfS: MBA é um título do gênero plataforma. Você pula, coleta os itens e avança na fase. Há colecionáveis escondidos (outros alienígenas que precisam ser resgatados, além da pontuação das fases ser baseada no que você comeu) e não fará muito mais do que pular e andar. Há certos elementos de gameplay como as plataformas roxas que funcionam como “ímãs” (você pode se afastar delas ou se aproximar, dependendo do botão pressionado) e a possibilidade de controlar algumas plataformas com a tela de toque do portátil (o que é algo ruim, em algumas ocasiões).

TfS: MBA é simples e viciante. Não é muito longo, mas não é justo chamá-lo de curto. Vale a pena conferir. E fique de olho também no cenário – há várias “piadinhas” interessantes.

Recomendação: 90%


Ultimate Marvel vs Capcom 3
Por: Ivan Nikolai Barkow Castilho

Leia a análise da versão de PS3 clicando aqui. Ultimate Marvel vs Capcom 3 no Vita é, como esperado, idêntico à versão de PS3. Infelizmente não há Cross-Play (e nem Cross-Buy), e os gráficos, em relação ao PS3, são inferiores. No entanto, não há slowdowns e quando estão em movimento, você nem percebe essa inferioridade no visual.

A versão de Vita sofre o mesmo problema que a versão de PS3: um single-player um tanto quanto fraco. Você vai aproveitar o modo Arcade, pode treinar no Training e Mission (as “Trials”) e sem dúvida vai aproveitar o Online – que fluiu muito bem em nossos testes, mas fica o alerta que a quantidade de “rage quit” (pessoas que desconectam porque perderam) é gigantesca. Você ficará feliz se conseguir completar uma luta. Mas convenhamos: isso não é problema do jogo, mas sim dos jogadores. Há também o modo “Heroes & Herald” que existe no PS3.

E acaba por aí. Há algumas coisas que apenas o Vita oferece, como a possibilidade de usar a Touch Screen para dar os Hyper Combos, mas nada que supere o uso dos botões.

Recomendação: 80%


Jetpack Joyride
Por: Allan Rafael Bandini

É um pouco irônico analisar um jogo gratuito – afinal, basta acessar a Store e baixá-lo, caso tenha curiosidade. Mas como somos bombardeados com jogos desse tipo por todo lado, vale falar brevemente sobre Jetpack Joyride.

Jetpack Joyride é bastante simples e que fez sucesso em smartphones. O personagem que você controla é Barry Steakfries. Ele acabou de roubar um jetpack de um laboratório secreto. Com ele, Barry deve fugir, coletando as moedas que encontrar e desviando dos lasers, mísseis e obstáculos no caminho.

Os comandos são simples. Apenas toque para que Barry suba e solte para que desça. Nada mais. No caso do Vita, há uma vantagem em relação aos smartphones: você pode usar o painel traseiro para isso e assim não atrapalhar sua visão de jogo.

Ao longo do percurso há diferentes upgrades que transformam o jetpack de Barry, inclusive fornecendo uma espécie de vida (se tomar um dano, o jogo ainda não acaba).

Como pode ser notado, Jetpack Joyride é simples ao extremo. Quando perder, você deve recomeçar do início toda vez (não antes de rodar uma roleta com algum bônus, caso tenha coletado uma moeda especial). Com as moedas comuns coletadas nas fases, é possível comprar itens para customizar e alguns upgrades. Se desejar, pode comprar na Store tais moedas, caso não tenha vontade em juntar o necessário.

Em suma, Jetpack Joyride é simples, mas pode deixar você viciado.

Recomendação: 75%