O CEO da Sony Interactive Entertainment, Jim Ryan, disse que construir e nutrir equipes de desenvolvimento criativas e talentosas vai além de “jogar dinheiro” nelas.
Em declarações a Stephen Totilo, do site Axios (via Twitter), Ryan disse que é importante dar aos desenvolvedores liberdade para serem criativos e assumir riscos. Ele citou o exemplo de Ghost of Tsushima da Sucker Punch Productions, revelando que “não era o jogo que pensávamos que eles iriam fazer”.
“Não somos excessivamente rígidos ou corporativos com nosso talento”, acrescentou Ryan. “Queremos que eles usem nosso hardware como paleta criativa”.
Uma série de parceiros externos da Sony repetiram a declaração de Ryan no passado e apreciaram a Sony por dar aos desenvolvedores a liberdade que muitas vezes são negadas pelas grandes editoras. Housemarque é um dos desenvolvedores que agradeceu à Sony por permitir que fizesse o Returnal e, mais recentemente, a Deviation Games e Jade Raymond do Haven Studios elogiaram a empresa por apostar neles.
“Tivemos uma oscilação no PS3 e depois recuperamos nosso mojo com o PS4”, disse Ryan a Axios. “E uma das razões pelas quais fizemos isso foi um foco implacável em colocar o jogador em primeiro lugar”.
Ryan destacou o cronograma de entrega do PlayStation Studios como uma das áreas em que a Sony melhorou. “A produção durante o ciclo do PS4 foi excelente, mas a grande maioria desses jogos veio na segunda metade do ciclo”, continuou Ryan. “Fizemos um esforço consciente para melhorar isso desta vez”.
Paralelo a isso, em outro artigo do Axios, Ryan disse que a PlayStation apoia o cross-play em jogos. O artigo é um pouco confuso e não vai muito além dessa declaração, porém sabemos por conta de documentos recentes do processo da Epic Games com a Apple, além da Gearbox e 2K com Borderlands, que o cross-play não é tão simples na prática.
