A Brasil Game Show 2018 começou nesta quarta! Trazendo diversos jogos, pudemos testar três demos de games muito aguardados: Kingdom Hearts 3, Resident Evil 2 e Sekiro: Shadows Die Twice.
Confira abaixo nossas impressões:
Kingdom Hearts 3
A demo de Kingdom Hearts 3 tinha duas opções de fases: uma no mundo de Hércules e outro no mundo de Toy Story. Escolhi a segunda e, apesar de ser uma demo já bem rodada em eventos mundo afora, é realmente fascinante entrar em uma recriação fiel do mundo da animação Pixar.
Os personagens são extremamente fieis e Sora e seus amigos tem uma combinação com o resto dos bonecos. O combate e gameplay geral são muito semelhantes aos de outros KH, com uma combinação de especiais ativados ao longo do tempo que fluem muito bem e tornam o combate variado. A demo era divida em dois cenários, o quarto de Andy/a vizinhança, e a loja de brinquedos, onde era possível controlar um robô de brinquedo e derrotar outros robôs controlados por Heartless. Apesar de divertido, o combate ali era bem mais simples e repetitivo, mas a possibilidade de sair de um mecha para entrar no outro ajudava na fluidez do combate.
Em suma, Kingdom Hearts 3 é lindo e flui muito bem em seu combate tradicional. Ainda não é possível saber com apenas uma breve demo como um dos principais elementos do jogo vai acabar saindo: a conclusão de uma história complexa e enrolada como a da franquia de Sora e seus amigos.
Resident Evil 2
Como KH 3, era possível jogar dois trechos do game, um trecho da história de Claire e outra de Leon. Como acabei dando uma olhada enquanto esperava, a da Claire era mais um boss contra o personagem William Birkin e não parecia tão interesse, por isso fui de Leon.
A demo começava na entrada da delegacia de policia de Raccon City, uma visão para trazer nostalgia aos fãs do título como também mostrar as diferenças no jogo. É possível notar como o game traz elementos fundamentais para os primeiros Resident Evil, como o baú de inventário, o save na máquina de escrever, e alguns puzzles espalhados pela tela, mas tudo isso com uma roupagem muito mais sombria e um clima de tensão que se aproxima dos primeiros títulos e do recente RE VII. Leon precisa ir até uma sala na ala leste da delegacia, e pegar as anotações para resolver um puzzle no salão de entrada.
E é claro, a volta para a entrada é recheada de inimigos, em um corredor escuro, iluminado apenas pelo flash da sua lanterna, e com uma pistola com poucas balas na mão. Os zumbis são surpreendentemente desafiadores, por precisarem de mais tiros na cabeça para caírem e se juntarem para arrancar um pedaço de Leon. Em um cenário tão claustrofóbico, apenas me mostrou que Resident Evil 2 é a modernização perfeita para um clássico do gênero. E espero que o título mantenha esta mesma fidelidade até o fim da campanha de Leon e Claire.
Sekiro: Shadows Die Twice
Outra demo bem conhecida para quem acompanha os vídeos do título. Mas o fascinante ao jogar Sekiro: Shadows Die Twice é ver as semelhanças e diferenças em relação aos títulos anteriores da From Software. Apesar do gameplay baseado em combates com espadas e a constante esquiva dos ataques de inimigos, Sekiro tem uma movimentação muito mais dinâmica e vertical.
A grande cartada aqui é o braço gancho do personagem, que é usado em alguns lugares para subir no teto de casas e locais elevados. Assim, é possível atacar furtivamente pulando e matando um inimigo desprevenido no andar abaixo. Furtividade, aliás, que é também um elemento muito mais presente do que na franquia Souls, com a possibilidade de se esconder em arbustos, agachar para passar em buracos nas paredes e, como já mencionado, finalizar os inimigos por cima. O combate é também mais baseado no contra-ataque, já que é preciso defender e atacar no momento que a barra de stamina do inimigo atingir o ponto crítico.
Algo que deu um pouco de trabalho para se acostumar (especialmente por ser um jogador mais tentado em atacar do que defender, como eu). E , como bem colocado no nome do jogo, após uma derrota de um inimigo mais forte, poder ganhar mais uma chance e ressuscitar para tentar mais uma vez. Sekiro já tinha me ganhado pelo pedigree da desenvolvedora, a ambientação de um Japão feudal mitológico, e a intensidade do combate visto nos trailers, mas jogá-lo me fez querer ainda mais morrer e tentar outra vez, até conseguir derrotar os impiedosos inimigos.
Nos próximos dias, mais impressões sobre uma demo estendida de Sekiro será postada no site. Fique de olho!