Hideo Kojima, conversando com a Financial Times, disse que não entende o seu próprio jogo, Death Stranding.
“Death Stranding… mesmo agora, eu não entendo o game”, disse Kojima. “A sua visão de mundo, gameplay, é tudo novo. Minha missão é criar um gênero que não existe atualmente, e que pegue todos de surpresa. Há, naturalmente, um risco nisso…”, ressalta.
“Há histórias sendo contadas [no cinema] que minha geração pode achar surpreendente, mas que a geração de jogadores não acha estranha”, diz ele sobre a distinção entre a arte de ambas as indústrias.
“Se você pegar algo que se parece com uma banana e der o título ‘maçã’, isso funciona como arte. Mas não se aplica a jogos. Estamos fazendo coisas que são interativas. Uma banana deve ser comestível depois que você a descasca. Os carros têm que ser dirigíveis. Para que os jogos sejam interativos e proporcionem diversão, é necessário que haja uma realidade em que muitas pessoas nos bastidores façam tudo acontecer”. “Isso somos nós – um tipo de setor de serviços orientado à arte”, conclui.
Death Stranding será lançado em 8 de novembro com uma edição limitada no Brasil. Duas apresentações de gameplay do jogo acontecerão na Tokyo Game Show 2019.
Paralelo a isso, como curiosidade, o site Eurogamer está completando 20 anos e pediu para que desenvolvedores comentassem quais são seus jogos favoritos. Kojima mencionou que são esses: Super Mario Bros., Portopia Renzoku Satsujin Jiken (The Portopia Serial Murder Case), XEVIOUS e Outer World (Another World). Nos últimos cinco anos, o game que ele mais gostou é Inside.