God of War: Ragnarok

A Santa Monica Studio possui um árduo desafio: criar uma sequência de um dos melhores jogos já lançados para PlayStation. Qualquer caminho que a desenvolvedora seguir com God of War: Ragnarok haverá algum tipo de crítica: seja o jogo parecido ou se distanciar do que deu certo. Mas independente do que acontecer, todos nós estamos curiosos com o resultado.

O PSX Brasil está com God of War: Ragnarok em mãos e contamos aqui nossas impressões de mais ou menos cerca das primeiras 5 horas de jogo. Não há spoilers da história – pode ficar tranquilo quanto a isso. Vamos nos ater simplesmente ao gameplay apresentado.

God of War: Ragnarok

God of War: Ragnarok é uma sequência direta, portanto recomendo fortemente que confira o jogo original de 2018 antes de jogá-lo. Ainda temos alguns dias até o lançamento e o título faz parte do plano PS Plus Extra (e da PS Plus Collection), portanto é uma questão de arranjar tempo basicamente.

Como dito, não vamos falar da história, mas apenas saiba que, como é uma sequência direta, o que Kratos fez no final do anterior possui consequências importantes logo no início.

Falando no início, God of War é uma série que tem sido marcada por um começo de tirar o fôlego. God of War III teve o memorável duelo com Poseidon, enquanto que o de 2018 trouxe Baldur. God of War: Ragnarok tem um começo que será relembrado em discussões futuras, não se preocupe quanto a isso.

God of War: Ragnarok

Após esse início em Midgard, Kratos e Atreus acabam achando um caminho para o reino dos anões de Svartalfheim. É aqui que o jogo realmente começa.

Apesar de ser uma sequência direta, Kratos e Atreus começam “do zero” em relação a equipamentos e poderes. Claro, você ainda tem acesso ao machado Leviatã e às Lâminas do Caos, mas inclusive essas armas estão no “nível 1” digamos assim. O que quero dizer é que não espere carregar o seu save do jogo anterior ou algo do tipo. É realmente um novo jogo.

Por enquanto, só tivemos a oportunidade de jogar no PS5. Há um modo desempenho e de fidelidade. Estamos jogando no desempenho e é basicamente 60 quadros por segundo fixos. Os gráficos estão simplesmente sensacionais. Os ambientes são repletos de detalhes e vale destacar a fauna neles – há muitos animais (inofensivos) que tornam tudo muito mais vivo.

God of War: Ragnarok

O gameplay continua do jeito que você espera: R1 é ataque fraco, R2 ataque forte – tanto para o machado, lâminas ou punhos. L2 permite mirar para lançar sua arma. L3 + R3 é a Fúria de Esparta ainda, enquanto que X desvia dos atques. L3 corre, R3 mira no inimigo e quadrado faz Atreus atirar com as suas flechas, que aumentam a barra de tontura do inimigo (permitindo que o finalize de uma forma brutal, caso fique cheia).

Mas há novidades logo no início desse gameplay. O triângulo continua chamando o machado, mas há uma nova mecânica nele. Segurar o botão com a arma equipada faz o elemento dela se intesificar. Ou seja, o machado causa mais dano de gelo no próximo golpe, enquanto que as lâminas causam dano de fogo.

Outra novidade é o L1 com o escudo. Por um determinado motivo, Kratos acaba usando outros tipos de escudos no jogo com diferentes funções. Nessas primeiras horas, há dois disponíveis: um que acumula poder ao ficar defendendo (e depois você pode usar com L1 de novo) e outro, que eu prefiro usar inclusive, permite um ataque forte no parry (também é possível forçar um ataque com o escudo apertando L1 duas vezes). Ou seja, um escudo prioriza quem gosta de defender normal e o outro para quem gosta de se arriscar e defender na hora certa.

God of War: Ragnarok

Os anões Sindri e Brok ainda continuam atendendo às necessidades de Kratos e aparecendo nos momentos mais inesperados. É na loja deles que você melhorará seu equipamento, confeccionará novos itens e assim por diante.

Ainda há runas a serem equipadas nas armas, um sistema de aprimoramento das armas e equipamentos, aquisição de itens especiais como a pedra que revive Kratos por Atreus e mais. O XP ganho por Kratos e Atreus permite o aprendizado de novas habilidades e combos em uma Skill Tree.

God of War: Ragnarok

Em relação ao gameplay de exploração, o reino dos anões lembra bastante o que vimos aos montes em God of War de 2018. Você pegará o barco para andar em um rio principal, enquanto desce para explorar determinadas regiões. Há puzzles a serem solucionados que requerem utilizar tanto o machado quanto as lâminas. Temos os baús que só abrem após destravar as runas e há diversos colecionáveis logo nesse início.

Você ainda encontrará missões paralelas pelo caminho, assim como as chamadas tarefas (que envolvem os colecionáveis citados).

Vale destacar também que Atreus terá à sua disposição um novo tipo de flecha sônica que destrói tipos específicos de objetos para liberar caminho e que também pode ser usada no combate.

Não podemos falar o que acontece após o reino dos anões, portanto o nosso preview fica por aqui. Pelo visto ainda há muita coisa a ser feita no jogo e acreditamos que nem exploramos a ponta do iceberg. Esperamos que esta prévia tenha dado um gostinho do que a nova aventura de Kratos e Atreus trará, sendo que responderemos as dúvidas (na medida do possível, ou seja, desde que possamos respondê-las) na seção de comentários.

God of War: Ragnarok

God of War: Ragnarok será lançado em 9 de novembro para PS4 e PS5. A análise completa do PSX Brasil vai ao ar no dia 3 de novembro.

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