Experiment 101 detalha os pilares de gameplay para Biomutant

Biomutant

Logo após a revelação de sua data de lançamento, outros detalhes também foram dados sobre o período de desenvolvimento de Biomutant. Agora, durante uma entrevista ao site IGN, o chefe do estúdio Experiment 101, Stefan Ljungqvist, aborda mais sobre os detalhes da jogabilidade do título e como o jogo é fundamentado em alguns pilares.

De certa forma, muito da estrutura de jogabilidade é inspirada em jogos como Zelda: Breath of the Wild, Far Cry, Monster Hunter, Mad Max e até Fallout. Biomutant tem muitas similaridades com esses jogos, mas acaba tendo características únicas dentro de seu universo, como uma Guerra Tribal que acontece, a sustentação do mundo pela Árvore da vida e história do personagem principal.

Apesar de tudo, Biomutant ainda segue alguns caminhos tradicionais, como uma campanha principal mais linear que irá guiar o jogador pela história e universo ali. Apesar disso, o mundo é aberto e a forma como se decide interagir como cada história será de decisão do jogador.

Ljungqvist deu alguns exemplos de como irá funcionar o mundo aberto. Existem 6 tribos no jogo e que estão em guerra. Há vários postos de controle que podem ser reivindicados pelo jogador e depois serem dados a sua tribo de preferência. Isso irá abrir recompensas únicas de cada aliado como armas, estilos de luta e até montarias. Após enfraquecimento de uma tribo, será possível atacar sua fortaleza e definir o destino de seu líder. Ljungqvist comenta que muito disso acaba lembrando Sombras de Mordor e Sombras da Guerra.

Escolhas como a das tribos irão afetar a Árvore da Vida, que é o objeto de destino que regula o universo de Biomutant. Por exemplo, algumas tribos são favoráveis a destruição da Árvore da Vida, enquanto outras irá lutar para protegê-la. Algumas escolhas irão levar o jogador para um caminho diferente, seja para o lado bom ou não.

Ainda sobre a Árvore da vida, esta possui raízes que irão se espalhar pelo mundo e irão levar o jogador aos Devoradores de Mundo, chefes poderosos e que possibilitarão batalhas únicas envolvendo veículos e várias mecânicas diferentes. O destino desses chefes pode ser diferente dependendo das tribos aliadas e também no sistema de aura (karma) do jogo, que pode levar a resoluções distintas em cada jogada.

Já sobre a história do personagem principal, muito ainda está envolto em mistério, como origem e quem de fato é o protagonista. Descobrir esses segredos depende de uma jornada que irá levar o jogador a explorar de forma profunda cada parte do jogo e do mapa.

Falando no mapa, há uma variação grande de locais e de como o jogador irá interagir com isso. Na forma de um losango, o início do jogo acontece na parte mais inferior do mapa, dando um caminho mais afunilado enquanto há o aprendizado, que depois se torna mais amplo e com mais oportunidades. Como exemplo, uma parte do mapa chamada Dead Zone depende de oxigênio para explorar. Conseguir com um aliado um mecanismo que irá ajudar nisso é fundamental para avançar mais na Dead Zone, mas isso pode mudar caso a história com esse aliado seja diferente, talvez acontecendo mais cedo ou até mais tarde no jogo.

Isso ainda pode ser alterado de acordo com as mutações e itens que serão encontrados na aventura, assim como missões e relação com outros personagens, já que o jogador é livre pra escolher seu caminho. Um exemplo disso é que para acessar determinadas áreas e ainda não foi descoberto o balão de ar quente, o jogador pode improvisar outros meios de acesso como telecinese, uso de cogumelos saltitantes, técnicas de levitação e até mesmo uma wingsuit.

Biomutant será lançado em 25 de maio para PS4, Xbox One e PC via Steam