A Electronic Arts está passando por uma grande reorganização interna, segundo o CEO Andrew Wilson. O objetivo disso é realinhar seus principais estúdios e sua estrutura de liderança em um esforço para ‘capacitar nossas equipes criativas’.
A reorganização inclui a divisão da EA Games e da EA Sports, com a primeira sendo renomeada como “EA Entertainment” em um sinal de que a EA pretende expandir além dos jogos sempre que possível.
Laura Miele, anteriormente Diretora de Operações da EA, assumirá o cargo de Presidente de Entretenimento, Tecnologia e Desenvolvimento Central da EA Entertainment, onde trabalhará em estreita colaboração com Vince Zampella e outros executivos conhecidos. Cam Weber, que saiu dos jogos de futebol da EA, continuará a liderar a EA Sports. Ambos desfrutarão de controle expandido sobre seus respectivos rótulos, com o objetivo de dar-lhes mais supervisão sobre orçamentos e flexibilidade na tomada de decisões.
Wilson continuará a presidir ambas as organizações como CEO da EA. As mudanças coincidem com a notícia de que o diretor de experiências David Bruzzo está se aposentando, com o diretor financeiro da EA, Chris Suh, também saindo da empresa. David Tinson e Stuart Canfield, respectivamente, assumirão suas responsabilidades.
Como antes, a EA Sports continuará cuidando da série F1, bem como do PGA Tour e do recém-adquirido Super Mega Baseball. Isso sem contar Madden, o recém-renomeado EA Sports FC, NHL e o College Football.
A EA Entertainment, por sua vez, abrangerá Respawn, DICE, Ripple Effect, Ridgeline Games (Battlefield), Full Circle (Skate), Motive Studio (Iron Man), estúdio da EA em Seattle, BioWare e o selo EA Originals.
Embora dramático, grande parte da estrutura atual permanecerá intacta, com Zampella continuando a liderar Respawn e Battlefield. Samantha Ryan também continuará no comando da BioWare, Maxis, Full Circle e Motive Studios. Além de dar aos líderes dos estúdios mais controle sobre seus respectivos domínios, a grande mudança parece estar centrada na separação da EA Sports, que continua a ser o maior gerador de lucro da EA. Os simuladores de futebol da EA, em particular, continuam a ser grandes máquinas de dinheiro para a EA, com FIFA 23 levando à companhia quase US$ 2 bilhões em reservas líquidas.
