The Tomorrow Children foi desativado não muito depois de seu lançamento em 2016, mas, cinco anos depois, o diretor Dylan Cuthbert está tentando recuperar os direitos do exclusivo de PlayStation 4 na esperança de um relançamento.
The Tomorrow Children é uma experiência multijogador com influências soviéticas que Cuthbert comparou a personagens como Animal Crossing e Death Stranding – recebeu uma recepção mista no lançamento, mas construiu um culto de seguidores. Infelizmente para a desenvolvedora Q-Games, ele foi encerrado inteiramente apenas um ano após o lançamento por causa dos custos de funcionamento do servidor – e devido à sua natureza apenas online, ficou totalmente impossível de jogar desde então.
Em um vídeo do IGN Japan (via IGN) para comemorar o 5º aniversário do jogo, Cuthbert jogou uma versão do desenvolvedor e respondeu aos pedidos dos fãs para que o jogo fosse relançado – algo que ele gosta da ideia, em teoria:
“Infelizmente, agora a IP é da Sony, na verdade. Vou continuar tentando obter a IP de volta e, se conseguir, definitivamente pensarei em maneiras de trazê-la de volta, mas sem um servidor, eu acho. Porque foram os custos de funcionamento do servidor que o derrubaram, se não tivesse, provavelmente poderíamos tê-lo deixado funcionando e as pessoas poderiam ter continuado a jogar, certo?”.
Cuthbert também abordou a estranheza e tristeza de ter feito um jogo inteiro que, para todos os efeitos, não existe mais publicamente: “não gosto de ter um jogo que perdi, as pessoas não conseguem jogá-lo. […] Especialmente um tão bonito, interessante e rico como The Tomorrow Children – parece errado não poder jogá-lo, sabe? É ótimo poder tocar agora assim e voltar ao mundo. As pessoas no escritório jogando agora ficam tipo, ‘podemos tocar de novo?’ É muito divertido, sabe? Estamos todos entusiasmados por poder colocar esta versão antiga a funcionar assim”.
Quanto à viabilidade de obter os direitos de volta da Sony, Cuthbert não tem certeza neste ponto: “esperançosamente, em algum ponto no futuro, talvez possamos obter a IP de volta e tentar descobrir o que fazer a partir daí. Nós não sabemos de nada ainda”.
