O diretor de Fatal Frame: Maiden of Black Water, Makoto Shibata, contou sobre algumas curiosidades assombrosas que a equipe se deparou durante o desenvolvimento do jogo.
De acordo com Shibata (via IGN), há diversos motivos que o fazem acreditar que o desenvolvimento do jogo foi assombrado desde o início e isso parte de não terem respeitado um ritual tradicional ao criar jogos de terror. O diretor comenta que era comum a equipe ir até um templo e realizar uma cerimônia de purificação para afastar espíritos durante o projeto e isso não aconteceu quando foram desenvolver Mask of the Lunar Eclipse.
Um fato relevante é que realizaram um gravação de som para o jogo e, no fundo, uma voz misteriosa apareceu sem qualquer explicação. Shibata disse que tentaram retirar a voz a todo custo, mas nenhuma técnica teve sucesso e acabaram por manter da mesma forma no jogo.
Outra curiosidade é que, durante o desenvolvimento do jogo original, Shibata viu o espírito de uma garota cantando versos com números e pulando ao redor de uma mesa de ping-pong. A cena o impressionou tanto que acabou surgindo no jogo final.
Lançado em 2008 para o Wii no Japão, a inspiração do jogo veio das experiências que Shibata teve quando criança em um hotel. Ele conta que via durante a noite a figura de um homem que sempre fugia quando ele tentava se aproximar e, com isso, veio a ideia do local e histórias do jogo.
Por fim, ele também explica que a origem do espírito Kageri Sendo vem de sonhos que tinha com uma figura misteriosa numa cadeira de rodas, que tinha o nome de “Miyamoto-san”. O incrível disso, de acordo com Shibata, é que o espírito nunca mais apareceu em seus sonhos após o lançamento do jogo. Ainda brinca dizendo que “O espírito ganhou forma, talvez ele tenha ficado satisfeito até certo ponto?”, como sendo motivo do sumiço da assombração de seus sonhos.