Desenvolvedores dizem que Helldivers 2 não é “pague para vencer”

Helldivers 2

O chefe da desenvolvedora de Helldivers 2, a Arrowhead Game Studios, discutiu as microtransações do jogo, insistindo que não é “pague para vencer”.

Helldivers 2 é um jogo de tiro cooperativo pago de PS5 e PC no qual os jogadores se unem para combater insetos alienígenas e autômatos aterrorizantes. Foi particularmente bem recebido pelos jogadores, tornando-se o maior lançamento da Sony para PC, depois de atingir pelo menos 155 mil jogadores simultâneos somente no Steam (e ter vendas em torno de 1 milhão de unidades).

No entanto, há algum debate sobre a monetização de Helldivers 2. O jogo apresenta um passe de batalha gratuito e premium, ambos incluindo itens que afetam a jogabilidade. Algumas armas e armaduras, por exemplo, estão restritas ao passe de batalha premium. Existem também itens que afetam a jogabilidade, disponíveis para compra direta por meio de uma moeda virtual comprada com dinheiro. A loja do jogo alterna o que está à venda todos os dias.

É importante notar, no entanto, que a moeda virtual de Helldivers 2 pode ser obtida puramente através do jogo, embora isso possa ser dolorosamente lento. Vale ressaltar também que Helldivers 2 é um jogo cooperativo puro para até quatro jogadores. Não existe modo jogador contra jogador (PvP).

Ainda assim, isso não impediu alguns de sugerir que há um toque de “pague para vencer” no Helldivers 2. Entra em cena o CEO da Arrowhead, Johan Pilestedt, que acessou o X (Twitter) para abordar a preocupação. “Eu sou parcial, mas nós realmente nos esforçamos para não fazer isso acontecer mesmo que os itens sejam funcionalmente diferentes”, disse ele. “O único item que é p2w é o revólver – que lhe dará qualquer competição de ‘arma bacana’. O único problema (menor) é que não é tão bom.”

Então, respondendo a outro usuário, Pilestedt disse: “você tem que conquistar o direito de monetizar”. “Eu realmente acredito nisso”, ele continuou. “Se as pessoas quiserem apoiar este título, têm uma opção, mas nunca forçaremos ninguém a fazê-lo”.