De acordo com o GameSpark Japan, a Sony está pedindo aos desenvolvedores que removam representações violentas em videogames. Isso vem do presidente e CEO do estúdio de desenvolvimento japonês CyberConnect2, Hiroshi Matsuyama, que afirma que a Sony obrigou os desenvolvedores a fazerem mudanças na série Naruto: Ultimate Ninja. Um dos personagens do jogo, Minato Namikaze, estava sem um braço na história original. Porém, no jogo final, seu braço estava presente.
Ele ainda menciona que a razão para isso foi que a perda de membros em personagens com aparência humana – algo não permitido pela Sony Interactive Entertainment (SIE). Na história, Minato não é tecnicamente um humano, considerando que ele ressuscitou. Porém, por conta do personagem ter uma aparência humana, isso não era permitido.
O mais notável de tudo é o fato de que a SIE permitiu tais representações em certos jogos. Matsuyama menciona que Dragon Ball Z Kakarot tem uma sequência em que o braço de Nappa é desmembrado. Surpreendentemente, isso não foi omitido do jogo porque há uma diferença de impressões entre os dois jogos. O que é exatamente essa diferença, não é explicado.
Vale notar que isso parece ser um caso bastante isolado, pois sabemos que principalmente os jogos no Ocidente contam com violência extrema. Além disso, há jogos japoneses como o remake de Resident Evil 2 que possuem desmembramentos, além da própria violência.
A teoria mais convincente dessa história é que a Sony queria alcançar um público maior em todo o mundo para Naruto (além do Japão), já sabendo que determinados órgãos rigorosos em outros territórios, como Alemanha e Austrália, dariam uma classificação etária maior para o título, caso o desmembramento estivesse presente. Porém, não saberemos qual a posição da Sony nesta história até que a própria se manifeste.