Durante o desenvolvimento do agora desaparecido jogo de espionagem da Rockstar, Agent foi definido que aconteceria em várias cidades ao redor do mundo. Uma das cidades, por exemplo, era Washington, D.C., que seria um centro de mundo aberto como as configurações de muitos outros jogos da Rockstar. No topo do mundo aberto havia níveis menores e mais lineares. A ideia era ter um ambientado no Cairo, Egito.
Ao pesquisar a cidade, no entanto, a equipe da Rockstar San Diego se deparou com um grande problema: encontrar imagens de referência utilizáveis do Cairo. Pesquisar imagens de satélite da cidade para construir mapas também não deu resultados. A solução, eles pensaram, era simples: se não conseguissem encontrar imagens online, eles iriam ao Cairo e tirariam suas próprias fotos. “Você tem que se lembrar, isso é uma época em que você podia subir em um prédio e tirar uma foto dele com uma câmera digital e então usar essa imagem como um mapa de textura”, diz o líder do projeto da Rockstar San Diego, Luis Gigliotti.
Gigliotti, porém, teve que fazer algo muito além de sua descrição de trabalho típica: ligar para a Embaixada dos Estados Unidos no Cairo. Ele precisava de ajuda. Uma pequena equipe de artistas – seus colegas de trabalho da Rockstar e que tinham ido ao local apenas para conseguir fotos – estavam sendo mantidos em prisão domiciliar no Cairo. Não apenas isso, mas as autoridades egípcias também estavam tentando acusar o grupo de filmar pornografia – um crime no país. Ele precisava de ajuda para levá-los para casa em segurança.
Você pode ler toda a história no site da Game Informer, mas os desenvolvedores conseguiram retornar sãos e salvos. Agent, por outro lado, parece estar bem morto a essa altura.