Uma das principais novidades implantadas pelos dois jogos mais recentes da série Assassin’s Creed, AC Origins e Odyssey, foi a inclusão de um sistema de loot que, em conjunto com os demais sistemas de RPGs que os jogos traziam, tinham influencia direta nos combates e na aparência dos personagens.
Com o lançamento de Assassin’s Creed Valhalla previsto para o final do ano era de se esperar então que os questionamentos sobre como esse sistema funcionaria no jogo existissem, visto que ele promete evoluir as novidades trazidas pelos jogos anteriores enquanto tenta aproximá-los das raízes da franquia.
Enquanto já havia sido confirmado que o jogo trará a maior quantidade de customização de personagens da história da franquia, pouco havia sido dito sobre loot. Agora, em entrevista a Official PlayStation Magazine, o Diretor de Narrativa do jogo Darby McDevitt disse que “cada peça de equipamento é único no jogo e [pode ser] melhorado extensivamente para que quando você encontrar uma peça, você fique feliz e comemore, e ele possa ficar contigo por um longo tempo”.
Ele adicionou que “ele poderá ser viável por bastante tempo. Então é uma abordagem bastante diferente da que o jogo anterior teve.” Esse último ponto do McDevitt se refere ao fato de Assassin’s Creed Odyssey contar com vastas quantidades de loot genérico, com pouca variedade visual e apenas mudanças em suas estatísticas, com os itens se tornando obsoletos rapidamente, forçando o jogador a sempre estar trocando os itens independente de gostarem ou não parte visual dele, o que acabou sendo “melhorado” posteriormente com uma atualização que introduziu o sistema de customização visual (basicamente um transmog).
É difícil saber exatamente como isso funcionará na prática até o jogo ser efetivamente lançado, mas deverá ao menos diminuir a quantidade de tempo gasto em menus que se tornou uma crítica constante aos jogos recentes.
Assassin’s Creed Valhalla será lançado para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X, PC e Stadia no final de 2020.
