Killing Floor possui uma origem interessante: é um mod de Unreal Tournament 2004 que acabou tomando identidade própria. Desenvolvido pela Tripwire Interactive, trata-se de um jogo de tiro em primeira pessoa com o foco no cooperativo. Alguns anos depois, estamos em 2016 e Killing Floor 2 chega pela primeira vez aos consoles, mais precisamente ao PS4.
Pense em Killing Floor 2 como um Left 4 Dead ou até mesmo Overwatch: há uma história, mas ela pouco importa – serve apenas de pretexto para a ação que acontece. O foco é nas partidas multiplayer contra hordas de inimigos.
De qualquer forma, o jogo se passa na Europa continental, desestruturada após uma epidemia causada pela falha no experimento da Horzine Biotech. Os espécimes clones estão por todos os lugares e a civilização está caótica. Um grupo de civis e mercenários se uniu para combater a epidemia e estabeleceu bases de operações com financiamento privado por toda a Europa. Após rastrearem os espécimes clones, os jogadores devem exterminar os zed-laden.
Killing Floor 2, portanto, é um FPS cooperativo com hordas de inimigos. Você pode jogar sozinho ou com até outros 6 amigos em diferentes modos: em um deles apenas a CPU controla os seres bizarros Zed, enquanto que no outro há jogadores também fazendo isso.
A escassez de modos é compensada com uma variedade de personagens, perks e armas, assim como nos próprios Zeds que também existem nos mais variados tipos.
Killing Floor 2 é um jogo divertido. Matar os Zeds é prazeroso e combinar sessões de jogatinas com amigos ou até mesmo com aleatórios também é agradável. O maior problema do jogo está em sua pouca variedade de modos, como mencionado anteriormente.
O vídeo no início desta análise começa pelo tutorial, que explica bem o funcionamento das partidas. Mas é simples: mate as hordas, abasteça-se gastando os créditos obtidos e prepare-se para a próxima onda. Repita até vir o chefe e acabar a partida. Após algumas horas de jogo, isso acaba se tornando monótono.
A verdadeira ação do jogo encontra-se em seus níveis de dificuldade. Para vencer neles, você precisa entender bem os perks, a dinâmica de sua equipe e, principalmente, evoluir o seu nível de acordo.
Em outras palavras, Killing Floor 2 pode se tornar um jogo agradável para os mais dedicados, mas para chegar lá, dependerá de sua tolerância à pouca variedade que está disponível no começo e à sua paixão ao jogo.
Veredito
Killing Floor 2 é um FPS bastante simples em sua proposta: mate inúmeras ondas de Zeds em apenas dois diferentes modos multiplayer (que podem ser jogados sozinhos, mas recomendamos o multiplayer). Há certa profundidade no sistema de classes, perks e armas. Além disso, o jogo se torna bastante desafiador e viciante nas dificuldades mais elevadas. Porém, aproveitá-lo dessa forma dependerá de sua dedicação e tolerância à pouca variedade oferecida.
Jogo analisado com código fornecido pela Deep Silver.