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Análise – Intruders: Hide and Seek

Com o avanço da realidade virtual, jogos de terror estão se tornando cada vez mais aterrorizantes. É claro que nem todos os jogos conseguem alcançar um nível gráfico excelente quando se está utilizando o recurso, mas o sentimento que ele causa faz a experiência ser extremamente válida em alguns casos. É assim que funciona Intruders: Hide and Seek, jogo exclusivo do PS4 que embora não tenha uma polidez gráfica impressionante, ganha o jogador na tensão que ele transmite.

Em Intruders: Hide and Seek uma familia de 4 integrantes está em casa curtindo os dias de férias que o pai da família resolveu tirar em virtude do trabalho excessivo que ele vinha tendo e, consequentemente, acabou por deixar sua própria família em segundo plano. Durante a noite, 3 pessoas a invadem fazendo os pais de Ben e Irene de refém.

Ben e sua irmã descobrem uma passagem secreta na casa que leva até um quarto do pânico. Irene ficará por lá enquanto você na pele de Ben tentará sobreviver à noite de terror dentro da casa passando por diversos cômodos ao mesmo tempo em que tenta não ser notado pelos três intrusos que o procuram.

Sobre sua apresentação, o jogo não é lindo e polido como tantos outros lançamentos. Os gráficos possuem um estilo cartunesco, com cores bem fortes e vibrantes.

A casa por sua vez possui um bom nível de detalhamento, com cômodos bem espaçosos e cheios de móveis que possibilitam o seu esconderijo. Quando a noite chega e com ela a escuridão, o jogo consegue fazer com que você se sinta sozinho e em perigo a cada momento que adentra cada cômodo.

Outro aspecto interessante sobre o jogo é a sensação de escala. O jogo em primeira pessoa com a perspectiva de uma criança acaba causando uma ótima relação entre o tamanho dos móveis, paredes e utensílios domésticos e a altura da criança.

A sonoridade do jogo merece elogios. O jogo é tomado pelo silêncio que se mistura com os passos de Bem e os invasores. Você consegue ter uma ótima noção de quão perto ou longe vocês estão apenas pelos sons que cada pessoa acaba emitindo.

A conversa entre os irmãos através do rádio também mostra um trabalho muito bem feito pelos atores que emprestaram suas vozes visto que o jogador consegue ter uma clara ideia do sentimento que ambos personagens estão sentindo.

Se os gráficos não são de encher os olhos, a jogabilidade é o ponto alto do jogo. Esqueça os equipamentos, táticas, armas, etc. Você contará com a ajuda de uma lanterna e um walkie-talkie para conversar com sua irmã que se encontra no quarto do pânico.

Para conseguir sobreviver, você terá que ir de um lugar para o outro completando missões simples, mas até certo ponto complicadas se vistas pelo olhar de uma criança, encontrar documentos que o ajudam a entender a trama do jogo e, é claro, sobreviver.

O jogo fica ainda melhor por ter suporte ao VR. Nossa análise foi feita sem a utilização do equipamento, mas nem por isso a tensão, sentimento de solidão e perigo se tornam mais fracos ou inexpressivos. Você acaba pensando várias vezes antes de sair ou entrar em algum cômodo.

Embora você não possa depender de equipamentos, será sua habilidade furtiva que o levará ao sucesso em Intruders: Hide and Seek. Como dito anteriormente, a casa é enorme, possibilitando um número bem razoável de locais para você se esconder e caberá a você fazer uso disso ao seu favor.

Os intrusos serão seus inimigos e você terá que tomar bastante cuidado ao se movimentar pela casa. Eles escutam seus passos, conseguem perceber a luz da sua lanterna e obviamente, por serem adultos, conseguem se mover bem mais rápido que você.

A inteligência artificial funciona bem, pois eles acabam por encurralar o jogador e vão averiguar barulhos próximos. O jogo consegue de forma excelente fazer com que o jogador se sinta em perigo constante.

Sendo assim esqueça a possibilidade de ganhar de qualquer um deles na corrida. Se você está sendo perseguido, a melhor opção é encontrar um local próximo para se esconder. Ao entrar em um armário, por exemplo, um desenho de eletrocardiograma aparece na tela.

O jogador então terá que balançar o controle para que os batimentos cardíacos não aumentem e você não seja descoberto por um dos sequestradores. Com a cor verde você percebe que o movimento do controle se deu de forma correta, com a cor vermelha você percebe que não se saiu vitorioso e uma vibração no controle fará com que o nervosismo do jogador aumente ainda mais.

É um movimento bem simples e que não apresenta novidades se comparados a outros títulos de terror que se utilizam desse suporte do Dual Shock 4. Entretanto, a tensão aumenta tanto para o personagem quanto para o jogador, pois um erro aqui levará você a falhar e terá que continuar do último local onde o jogo foi salvo.

E sobre o salvamento automático, ele acaba por ser muito positivo e às vezes um pouco maléfico. Como o jogador não tem controle sobre onde e quando salvar o seu progresso, depender desse tipo de sistema irá agradar aqueles que gostam de dificuldade e espantar outros que não aguentam ter que repetir certas ações inúmeras vezes.

Veredito

Intruders: Hide and Seek é um jogo simples. Ele não traz gráficos que serão lembrados para sempre, mas a sua jogabilidade consegue fazer com que o jogador se sinta em perigo o tempo todo dentro da casa. O uso Playstation VR com certeza melhora a experiência e o jogo entrega o que promete.

Jogo analisado com código fornecido pela Daedalic Entertainment.

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Intruders: Hide and Seek is a simple game. It does not present graphics that will be remembered forever, but its gameplay mechanics can make the player feel in danger the entire time inside the house. The PlayStation VR enhances the experience and the game delivers what it intended.