Tales of Xillia

Apesar de ser o terceiro jogo disponível da série "Tales of" para o PS3, Tales of Xillia é o primeiro criado exclusivamente para o console da Sony e também é o título comemorativo aos 15 anos da série.

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Em Xillia, a história é contada e pode ser jogada pela perspectiva de dois personagens: Jude e Milla. A grande maioria dos eventos é igual, independentemente de qual personagem você escolher para acompanhar a história. No entanto, existem trechos únicos para cada personagem, embora sejam poucos.

Devido ao título comemorativo, a história tem um enfoque bastante grande nas relações entre humanos e espíritos, tema que retrata os primeiros títulos da série. Em Xillia, espíritos e humanos têm uma relação de simbiose: espíritos proveem os humanos com poderes, magia e energia, enquanto que os humanos, essencialmente, proveem os espíritos com alimento. A história começa quando Jude e Milla invadem um laboratório e investigam uma nova tecnologia que causa a morte de espíritos, entretanto, assim como outros títulos da série "Tales of", a trama se desenvolve muito além disso.
 

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Um dos aspectos mais importantes na série sempre foi o combate em tempo real, e Xillia realmente brilha nesse aspecto. Em Xillia é possível realizar combinações de ataques enquanto seu personagem tiver pontos de ação para isso (demonstrado pelo número próximo à barra de magia do personagem), sendo também possível desenvolver combos e situações que aumentam esses pontos, consequentemente permitindo combos mais extensos. Uma vez que esses pontos acabam, é necessário esperar um pequeno tempo para retornar ao ataque.

A grande novidade em Xillia é a possibilidade de se juntar dois personagens para ataques especiais e suporte. Dependendo da dupla escolhida, é possível combinar ataques especiais em um novo ataque mais forte. Infelizmente, algumas duplas possuem muito mais combinações do que outras, e isso limita o quão úteis algumas duplas são.

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Em contrapartida, cada personagem possui um suporte e uma mecânica de combate única. Jude, por exemplo, é capaz de realizar um backdash que, quando executado na hora correta, o posiciona atrás do inimigo. Milla, por sua vez, é capaz de utilizar magias de forma rápida ou carregá-las para soltá-las de forma completa. Assim como alguns jogos anteriores, também é possível customizar cada personagem utilizando Skills Points, que são obtidos conforme cada personagem se torna mais forte. Há várias habilidades únicas para cada um e algumas mudam drasticamente a jogabilidade, bem como abrem inúmeras possibilidades para novas estratégias e combos.

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Enquanto história e combate são os dois pontos altos do título, há também pontos negativos que devem ser comentados. Primeiro, em relação ao padrão da série, Xillia é um título que carece de conteúdo como, por exemplo, a falta de um Coliseu para testar suas habilidades de batalha, poucas artes em dupla, poucas sidequests, etc. Ressalto que essa comparação é devido aos padrões da série, pois mesmo carecendo de conteúdo, a aventura principal de Xillia dura cerca de 40 horas para cada campanha. O segundo problema é que passar pelas dungeons e pelo mapa pode ser entediante, porque nenhum dos mesmos é particularmente interessante. Isso também se torna problemático quando alguns inimigos começam a se repetir em diferentes cores, tornando a exploração de várias regiões algo maçante.

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Infelizmente, Tales of Xillia também não possuí o aúdio em japonês e, salvo algumas músicas, sua trilha sonora também não é das mais memoráveis. A dublagem americana não é toda ruim e alguns atores se destacam, mas o conjunto total da obra fica bem aquém em relação a versão japonesa.

Veredito

Apesar dos defeitos citados, Xillia ainda é um dos títulos que mais gostei da série "Tales of" devido a sua história e, principalmente, as suas mecânicas de combate. Para fãs de RPG, mesmo que não conheçam a série, Xillia é um ótimo título para se conferir.

Veredito

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