Certos jogos só querem reviver estéticas e sentimentos do passado. Quem os joga também não tem grandes pretensões e só quer que a experiência nostálgica seja conduzida de forma competente. Sydney Hunter and the Curse of the Mayan é um desses casos, o que o torna uma fácil recomendação para essas pessoas.
Sydney Hunter usa chapéu e chicote, mas, ao contrário de certos arqueólogos da cultura pop que saqueiam artefatos de países alheios, ele está na América Central como geólogo. Nosso aventureiro acaba preso em uma antiga pirâmide maia e descobre que tem que impedir o fim do mundo reunindo os pedaços quebrados do grande calendário de pedra que marcará a mudança de era. A história está em inglês e não é imprescindível conseguir ler os textos, mas os diálogos bem humorados com a população maia da pirâmide dão um leve sabor a mais à diversão.
O estilo visual e sonoro remete aos 8-bits e os controles funcionam bem, mas é o tipo de jogo de plataforma retrô em que o protagonista é mais lento do que eu gostaria, algo que senti especialmente em lutas contra chefes, que são parte do panteão maia.
As fases requerem exploração para encontrar chaves que abrem portões internos e caveiras de cristal para abrir novas fases, enquanto o jogador também coleta as muitas gemas que surgem pela frente. É necessário rejogá-las ao adquirir novas habilidades e armas para acessar certos trechos antes inacessíveis e obter caveiras suficientes para prosseguir adiante.
À medida que jogava, tive o sentimento misto de gostar mais do jogo no avançar das fases e, ao mesmo tempo, a frustração de repetir trechos longos devido à dificuldade imposta pela distância entre os pontos de salvamento.
Sydney Hunter foca em entregar o bom jogo de plataforma e exploração retrô que seu público alvo deseja. Aqui, o que você vê é o que você recebe, então basta conferir o trailer ou a gameplay que acompanha este texto para descobrir se o jogo é para você ou não.
Jogo (versão de PS4) analisado no PS5 com código fornecido pela CollectorVision Games.
Veredito
Com sua personalidade retrô bem executada, Sydney Hunter and the Curse of the Mayan é uma aventura de plataforma 2D com muitos desafios e itens para encontrar. O protagonista poderia ser um pouco mais ágil, mas, em geral, o jogo cumpre bem seu papel de revisitar estilos do passado e melhorá-los.
Veredict
With a well executed retro personality, Sydney Hunter and the Curse of the Mayan is a 2D platform adventure with lots of challenges and items to find. The protagonist could be a little more agile, but, in general, the game does its job of revisiting past styles and improving them well.